Kajuru sobre atuação de Mauro Cid: "Um dos maiores escândalos de todos os tempos"
O senador afirmou que a revelação das transações e movimentações em contas no ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é "uma verdadeira bomba"
15:54 | Ago. 04, 2023
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) afirmou que a relevação sobre as transações bancárias de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), será “um dos maiores escândalos de todos os tempos na política” e disse que é de deixar os parlamentares aturdidos.
“Uma verdadeira bomba. Será um dos maiores escândalos de todos os tempos na política. Um simples ajudante de ordens de um presidente da República movimentar tantos milhões. Até agora, a imprensa informou R$ 3 milhões, mas o que vem por aí é muito, muito, muito mais assustador”, disse à TV Senado no dia 1° de agosto.
“É pra deixar cada parlamentar minimamente sério e independente aturdido. Há depósitos inacreditáveis também com suspeitos impressionantes com números, repito, jamais vistos em uma movimentação de cartão corporativo”, declarou o senador.
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) disse que o caso das movimentações em contas bancárias de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, "será um dos maiores escândalos de todos os tempos na política". pic.twitter.com/YHKEwGLpqJ
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Kajuru solicitou à Polícia Federal (PF) a abertura de um inquérito para apurar possíveis indícios de lavagem de dinheiro nas contas do tenente-coronel Mauro Cid. O militar está preso desde o dia 3 de maio e está sob investigação por supostamente participar de fraudes em cartões de vacina e esquema de golpe.
De acordo com o senador, não se trata de uma denúncia, mas, sim, de um fato, com os valores apresentados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) já inquestionáveis, e que podem ser “estratosfericamente maiores”.
“Não se trata de uma denúncia, se trata de um fato, com valores, a princípio já vazados, impressionantes. Mas repito e concluo que serão estratosfericamente maiores, abismais e ao sabermos do que também vem por aí sobre depósitos feitos entre familiares e entre autoridade e o ex-ajudante de ordens”, afirmou.