Sarto diz que relação com Cid é "fraterna", critica hegemonia partidária e cita o nazifascismo

Prefeito participou da sessão de retomada dos trabalhos na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) nesta terça-feira, 1°

O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), comentou como está sua relação com o senador Cid Gomes (PDT), recém-empossado presidente estadual do PDT, após embate entre alas divergentes que disputavam o comando estadual da sigla. Segundo Sarto, a relação continua a ser de “fraternidade”, mesmo com o desgaste envolvendo o grupo liderado por Cid e outro que tem figuras como Ciro Gomes, Roberto Cláudio e o próprio Sarto.

“Minha relação (com Cid) é fraterna, no meu ponto de vista, pela estatura que tem o senador. Ele compreende bem divergências, que a gente possa ter. Eu fui líder do Cid na Assembleia Legislativa. Então, espero que seja uma correspondência biunívoca. Que sai daqui para lá e vem de lá para cá”, disse o prefeito nesta terça-feira, 1°, durante coletiva na sessão de retomada dos trabalhos na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor).

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Sarto reforçou ainda que divergências em partidos grandes, como o PDT, são naturais, desde que sejam tratadas com tolerância de parte a parte.

“Até partido pequeno tem divisão, imagine partido grande. Divisão, que digo, de opinião. Isso é bom que tenha, é salutar, saudável. Hegemonia intelectual é prejudicial. Se você olhar retrospectivamente a história, todo período onde houve hegemonia intelectual foi ruim para a humanidade. Veja por exemplo, mais recente, que teve impacto mundial, a a ascensão do nacional socialismo, na Europa, na Alemanha, através do nazifascismo”, citou.

E seguiu nessa linha de raciocínio: “É bom divergir, mas com projeto e alternativas. Não divergir por divergir ou divergir com o fígado. Divergir com o coração. Nós podemos e devemos divergir, mas com tolerância com a opinião divergente. Já dizia Nelson Rodrigues: ‘toda unanimidade é burra’, reforçou o gestor.

Durante agenda na Câmara, Sarto prestou contas dos primeiros seis meses de gestão e citou a execução de obras, que ainda estão por vir na Capital. O prefeito evitou tecer novos comentários sobre o embate com o governador Elmano de Freitas (PT), mas após o evento confirmou que foi chamado para uma reunião com o governador, no Palácio da Abolição.

A reunião era uma demanda do prefeito, que reforçava não ter recebido pelo governador desde o início do ano. Elmano disse que se reuniria com todos os prefeitos do Ceará em agosto.

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