Wagner para Sarto e Elmano: 'Parem de brigar e façam sua obrigação'

O secretário da Saúde de Maracanaú disse estar faltando civilidade e o maior prejudicado é o povo

O secretário da Saúde de Maracanaú, Capitão Wagner (União Brasil), criticou o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), e o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) pelo conflito sobre a Ponte dos Ingleses, na Praia de Iracema, na Capital. “Parem de brigar e façam sua obrigação”, publicou no Instagram.

Em live realizada na quinta-feira, 27, Wagner definiu como “briga besta e infantil” a dissidência pública entre Prefeitura e Governo. "Quem sai perdendo e o maior prejudicado é o povo", disse. Ele apontou que "está faltando até civilidade" por parte de prefeito e governador.

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“Bate-boca pela imprensa, tá faltando até civilidade. Os dois se encontram nos eventos e só faltam não se cumprimentarem. Não precisam se amar não, mas tem que conviver de forma civilizada”, declarou.

De acordo com Capitão Wagner, os dois estão errados e estão vivendo “como cão e gato” quando antes pregavam união. “Ou amadurecem ou entendem que eles têm que conviver institucionalmente”, disse. "O Sarto não tá deixando de ser prefeito, o Elmano não tá deixando de ser governador, cada um tá recebendo o seu salário, mas o povo tá perdendo", completou.

Ele relembrou as principais polêmicas entre Sarto e Elmano como o aumento da passagem de ônibus, a situação do Instituto José Frota (IJF), do Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO) e do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), a Taxa do Lixo e a Ponte dos Ingleses.

 

“Essas pessoas não só saíram perdendo, muitas perderam a vida por conta dessa birra. Eleição passou, pelo amor de Deus. Vamos colocar essa questão partidária de lado”, disse.

Wagner também comentou sobre a reunião entre Sarto e Elmano, prevista para agosto. Ele disse que o prefeito está “suplicando” para ter um encontro com o governador.

“Como se as pessoas de Fortaleza não morassem no Ceará. O governador tem a obrigação de receber todos os prefeitos, os que votaram e não votaram nele, era o que eu dizia na campanha. Eu não seria governador de um determinado grupo, mas sim do Estado”, declarou.

 

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