Elmano detalha estudos de como deve ficar passe livre metropolitano; confira

Batizado como "Vai e Vem", a proposta foi uma promessa de campanha do petista

20:01 | Jul. 25, 2023

Por: Júlia Duarte
Governador Elmano de Freitas detalhou como deve ficar o passe livre intermunicipal (foto: AURÉLIO ALVES)

O governador Elmano de Freitas (PT) detalhou nesta terça-feira, 25, os estudos que têm sido feitos para definir como será a implementação do Passe Livre Intermunicipal, batizado como "Vai e Vem", que deve ocorrer ainda no segundo semestre de 2023. Conforme o governador, é avaliado que apenas moradores da Região Metropolitana (RMF) terão acesso ao benefício por meio de um cartão.

Há a avaliação, nesse primeiro momento, de que trabalhadores já alcançados por auxílio no transporte concedido por empresas não poderão ser incluídos no benefício. “Nós somos da opinião que a pessoa que tem vale-transporte, a empresa já faz o custeio, não tem porque o poder público tirar dinheiro do tesouro para poder pagar algo que o vale-transporte já paga. Nós vamos certamente ter um cartão e esse cartão vai nos dar uma precisão do número de pessoas que vão ser beneficiadas e qual a frota necessária”, disse em visita ao O POVO.

O gestor detalhou que, a preço de hoje, o estudo considera mecanismos para evitar que moradores de outros municípios fora da RMF usem o benefício. “Nós estamos nos preparando para no segundo semestre começar a implementar porque nós temos algumas questões técnicas para afunilar bem", avaliou.

"Ele (o passe) é um benefício para quem reside na região metropolitana, eu tenho que ter um mecanismo pra pessoa que vem de mais distante não desça na cidade metropolitana e entre no ônibus, preciso fazer um controle”, explicou. 

Atualmente, a gestão faz simulações financeiras e logísticas para definir por onde a implementação vai começar, seja em determinadas linhas ou setores dos municípios. Elmano disse ter “simpatia” para que o projeto, promessa de campanha, inicie em locais com as passagens mais caras.

O governador demonstrou preocupação também quanto à demanda da frota. Segundo ele, ficou definido que o passe será válido para o transporte regular e o complementar, sendo preciso ainda a adequação no sistema para que todos os veículos tenham o leitor. Há em curso uma negociação com o Sindiônibus para avaliar a adequação