Inácio Arruda sobre Sarto: "Quem está no comando da Prefeitura não deve ser subestimado"
O ex-senador cearense afirmou que o PDT é um partido "muito forte", independentemente das crises recentes que enfrentouO ex-senador e ex-deputado federal Inácio Arruda (PCdoB) analisou o cenário que a federação, composta pelo PT, PCdoB e PV, enfrentará durante as eleições municipais de 2024. Ele afirma que o bloco já está discutindo os nomes que serão lançados para a disputa e reitera que quem está no comando da cidade atualmente “não deve ser subestimado”, citando, indiretamente, o prefeito José Sarto (PDT).
“A batalha de Fortaleza sempre foi muito renhida em qualquer circunstância, uma eleição do segundo turno, nunca foi fácil para ninguém. Eu sei disso, porque eu já escutei algumas vezes e quem está com o comando da Prefeitura nunca deve ser subestimada, sempre tem muita força, a gente já sabe disso”, explicou ao O POVO.
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Seguindo este mesmo viés, Inácio comentou que o PDT é um partido “muito forte”, independentemente das crises recentes que enfrentou, e que candidatos do partido sempre foram bem votados.
“O PDT, com tudo que é crise que você possa imaginar, sempre foi um partido muito forte, você imagina que quando o PDT não tinha não tinha prefeito, não tinha governador, não tinha senador, não tinha nada disso, sempre manteve bancadas na Câmara Municipal, na Assembleia Legislativa, na Câmara Federal”.
Atualmente, o partido é um dos aliados do governo Lula (PT) e, conforme o ex-senador, a legenda deve ser analisada, uma vez que o prefeito José Sarto pretende disputar a reeleição pelo partido.
“Pelo que eu vejo, o prefeito quer ser candidato é pelo PDT, que é o partido dele, então a gente tem que conversar muito, porque muitos deputados do PDT estão aqui conosco apoiando o Elmano e estão no plano nacional. Então a gente tem também essa delicadeza”, justifica.
O secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social afirmou ainda que a federação pretende firmar aliança com outras legendas com o objetivo de vencer o pleito que, segundo ele, continua sendo difícil, apesar do apoio do presidente Lula (PT) e do governador do Estado, Elmano de Freitas (PT).
“Esse conjunto tem interesse em ter uma candidatura e de dialogar com outros partidos, quanto mais gente a gente puder agregar, mais possibilidade que você tem de vencer um peito que a gente sabe que é muito difícil. Mesmo em tempo de Lula no governo federal e de Elmano no Governo do Estado”, acrescentou.
Quando questionado sobre os nomes que serão lançados à disputa pelo bloco, ele afirmou que, em conjunto, a federação escolherá apenas um candidato e que é normal que não haja o apoio de todos os aliados, uma vez que algumas legendas pretendem lançar candidatura própria.
“Então, os nomes da federação são como uma prévia, aí só sai um nome da federação, não tem como sair dois. O PV não pode ter um candidato, o PT um candidato e o PCdoB um outro candidato, esses três terão um candidato e nós vamos fazer uma espécie de pré-campanha onde os partidos oferecem seus nomes”, explicou.
“Isso tem que ser resolvido com antecedência, porque não dá para você chegar em março do próximo ano em dúvida de quem é a candidatura nossa", disse.
Por fim, Inácio mencionou que o bloco vai analisar os possíveis nomes com "tranquilidade" e "olhar o candidato que mais agrega".
"Temos que compreender que a disputa sempre foi acirrada, então a gente não tem que se desesperar. O melhor cenário é aquele que viabilize uma candidatura nossa. Vamos olhar quem é o candidato que mais agrega, a candidata que mais agrega, estamos no tempo que as mulheres precisam ter mais protagonismo, o nome de mulheres sempre aparecem com muita força, então vamos com calma", finalizou.