Lula sobre centrão em ministérios: 'Não é partido que pede, é o presidente que oferece'

O presidente da República afirmou que irá "oferecer aquilo que acha necessário para construir tranquilidade no Congresso Nacional"

Em meio a movimentações para a “dança das cadeiras” em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se esquivou da pressão para dar ministérios a partidos do centrão, disse que não tomará a decisão com pressa e puxou para si a condução do processo.

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“Não é o partido que pede ministério, é o presidente da República que oferece. Então irei oferecer aquilo que eu acho que é necessário oferecer para construir a tranquilidade no Congresso Nacional que nós precisamos”, disse em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 19, ao fim de viagem a Bruxelas.

"No momento adequado, quando terminar as férias dos deputados, sem a pressa dos líderes, mas com a tranquilidade de quem tem a responsabilidade de presidir um País importante como o Brasil, eu chamarei as pessoas pra conversar", afirmou. O período de recesso extraoficial do Congresso Nacional começou nesta semana e termina em agosto.

Lula ainda descartou a saída do ministro Rui Costa (PT), da Casa Civil, para dar lugar ao centrão. "Não existe. Estou te dizendo com todas as palavras, não existe a possibilidade", declarou.

As falas de Lula ocorrem um dia após o líder do governo na Câmara, o deputado federal cearense José Guimarães (PT) afirmar que a entrada dos partidos Progressistas e Republicanos na base está “consolidada” e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), receberia os cotados para assumirem pastas.

“Porém, o presidente não bateu o martelo. Não deliberou nada, qual o tamanho, para onde, nem nada”, disse Guimarães.

Na terça-feira, Padilha se encontrou com o líder do Progressistas na Câmara, André Fufuca (MA), partido de Arthur Lira, presidente da casa, e com Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE), possível nome para assumir o ministério do Esporte.

O ministro disse para os ministeriáveis, integrantes do centrão, que "tirando a Saúde, está tudo em aberto". Apesar de nomes da confiança de Lula que ocupam as pastas mais “importantes” também estarem fora de cogitação de serem trocados, passa o recado de blindagem a Nísia Trindade.

A expectativa do governo trazendo Progressistas e Republicanos para integrarem a base oferecendo ministérios, é conseguir voto dos parlamentares no Congresso e, como disse Lula, “oferecer o necessário para construir a tranquilidade no Congresso que precisamos”.

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