Camilo discursa em congresso da UNE sob protestos contra Novo Ensino Médio
O governo decretou a suspensão da reforma em abril deste ano, com prazo previsto para acabar em julho, mas com a possibilidade de ser prorrogadaO ministro da Educação, Camilo Santana (PT), discursou na última quinta-feira, 13, no 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em meio a manifestações do público que pediam a revogação do Novo Ensino Médio.
Disputando a fala contra o forte coro de estudantes insatisfeitos, Camilo lembrou de ter decretado a suspensão da reforma no Ensino Médio em abril deste ano, inicialmente mantido por 90 dias, com prazo previsto para acabar em julho, podendo ser prorrogado.
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“Nós abrimos uma ampla escuta para ouvir estudantes. Foram 150 mil estudantes que participaram. Nós vamos sentar porque é um compromisso novo de termos o melhor ensino médio para os jovens desse país”, afirmou.
O ministro também prometeu que irá atender ao pedido feito pelo diretório da UNE em carta entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que todos os reitores eleitos sejam empossados.
“A primeira coisa que nós fizemos foi abrir as portas do ministério para o diálogo. Estudante agora entra pela porta da frente do MEC e fala com o ministro”, disse Camilo arrancando aplausos do público.
Camilo Santana recebeu Pepe Mujica no MEC
Camilo Santana recebeu também nesta quinta-feira, 13, o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica na sede do MEC. Na ocasião, também estiveram presentes reitores de universidades uruguaias e representantes do ensino no país, além de membros da UNE (União Nacional dos Estudantes do Brasil).
De acordo com Camilo, o objetivo é “unirmos esforços na criação de um programa de mobilidade regional para estudantes, pesquisadores e professores de educação superior. Fortalecer vínculos entre as nações latino-americanas é uma determinação do presidente Lula e nosso compromisso”, escreveu o ministro em postagem nas redes sociais.
Na ocasião, foi discutida a possibilidade de facilitar os processos de reconhecimento de diplomas, pelo Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul e Estados Associados (Arcu-Sul). Além da inclusão da língua espanhola no currículo das escolas brasileiras.
e da União Nacional dos Estudantes do Brasil, para, juntos, unirmos esforços na criação de um programa de mobilidade regional para estudantes, pesquisadores e professores de educação superior. pic.twitter.com/GGCRPdHuKI