Sem citar Sarto, Cid diz que nome de candidato é menos importante que aliança
No que se refere a uma eventual aliança entre PDT e PT, Cid afirmou que, caso dependesse dos diretórios municipais de ambos os partidos, esta união não seria firmadaO senador Cid Gomes afirmou durante cerimônia de posse da presidência do PDT, realizada nesta quinta-feira, 13, que os nomes ventilados para disputar as eleições municipais de 2024 são menos importantes que a formação de uma aliança partidária.
“Primeiro é importante a gente definir o projeto, o que a gente quer pra Fortaleza, segundo é definir a aliança, quais são os partidos, quais são as forças políticas que vão se fazer representadas nisso e por último o nome, a pessoa, isso é de menor importância, e ao mesmo tempo deve ser consequência desse esforço inicial”, disse em coletiva de imprensa, sem citar a possibilidade de reeleição de José Sarto (PDT).
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“O que é mais importante, você lançar candidato ou que esse candidato vença? Acho que a resposta óbvia é a de que o candidato vença. Candidato para perder a eleição, isso qualquer partido pode fazer, agora pra ganhar a eleição é outra história”, acrescenta.
No que se refere a uma eventual aliança entre PDT e PT, Cid afirmou que, caso dependesse dos diretórios municipais de ambos os partidos, esta união não seria firmada.
“Se a gente fosse depender, exclusivamente, do diretório municipal do PDT e do PT, eu diria que a possibilidade de haver uma aliança é zero, no entanto, você tem estaduais que podem começar e você tem nacionais que já estão colocando em andamento e esforço disso, de ter esse partidos aliados na maior parte dos municípios do Brasil”, explica.
Cid acrescentou que as articulações devem ser realizadas por meio de “habilidade, diálogo, conversa e desprendimento”.
Quando questionado sobre os nomes ventilados pelo PDT para disputar o cargo de diretório municipal em 2024, Cid afirma que pode articular com o partido, contudo, a imposição de aliança não é vista por ele como uma alternativa.
“Com toda humildade, não há de minha parte, nem a compreensão de que é possível, nem a disposição pessoal de acreditar nesse caminho, que é o caminho da imposição”, argumenta.
“O que eu vou fazer é conversar, procurar diminuir dúvidas no sentido de que a gente possa encontrar um caminho para ter uma aliança aqui para que o projeto estadual esteja representado num maior número de municípios do Estado do Ceará”, completa.
Quando questionado sobre a eventual candidatura de Guilherme Landim (PDT) para ocupar a presidência da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), o senador afirmou não ser o momento para discutir tal questão.
“Cada coisa ao seu tempo, mas sempre, por parte do PDT, vai ter diálogo, busca de entendimento e respeito, sem impor pela força, mas tentando pelo convencimento alcançar um objetivo”, finaliza.
Cid Gomes firmou acordo com o deputado André Figueiredo (PDT) para ficar à frente do PDT municipal por quatro meses após intensa crise pelo comando do partido no Estado. O intuito do senador é preparar o partido para as eleições municipais de 2024.