Camilo diz que não haverá fechamento de unidades com fim do programa de escolas cívico-militares
De acordo com o ministro, 202 escolas integravam a iniciativa, que deve ser descontinuada de modo gradativo e preservando o andamento do ano letivoO ministro da Educação, Camilo Santana (PT), garantiu que não haverá fechamento de escolas após a extinção do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), anunciada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última quarta-feira, 12. De acordo com o ministro, 202 escolas integravam a iniciativa, que deve ser descontinuada de modo gradativo e preservando o andamento do ano letivo dos estudantes.
“Quero garantir aos estudantes das 202 escolas integrantes do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), e a seus familiares, que não haverá fechamento de unidades e tampouco prejuízo aos alunos. A descontinuidade do modelo atenderá a uma política de transição, com acompanhamento e apoio do MEC junto a estados e municípios”, escreveu Camilo em publicação nas redes sociais, nesta quinta-feira, 13.
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O ministro reforçou que a prioridade é “garantir os direitos dos estudantes e da comunidade escolar nesse grupo”. Segundo o chefe do MEC, as escolas participantes do programa representam 0,15% das 138 mil escolas públicas do Brasil. O programa havia sido criado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão pelo encerramento foi um entendimento conjunto dos Ministérios da Educação e da Defesa.
Mesmo com a decisão do Ministério da Educação (MEC) de encerrar o Pecim, os três municípios do Ceará que haviam adotado o modelo de ensino informaram ao O POVO que pretendem manter a metodologia de ensino.
Desde 2022, quatro escolas funcionam sob este modelo no Estado: duas em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, uma em Juazeiro do Norte, no Cariri, e a outra em Mombaça, no Centro-Sul.