Ciro Gomes anuncia lançamento de newsletter e cobra assinatura de R$ 20 por mês

Ex-presidenciável pediu apoio a uma "corrente de opinião independente que pode dizer o que é certo e o que é errado sem dever nada a ninguém"

O ex-ministro e ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) anunciou, nesta segunda-feira, 10, o lançamento de um newsletter semanal intitulada “O Brasil desvendado”, plataforma na qual promete analisar assuntos da política e da economia brasileira. Para ter acesso à publicação será necessário desembolsar R$ 20 por mês ou R$ 200 no plano anual. A newsletter marca o retorno definitivo de Ciro ao debate nacional, após a derrota nas eleições de 2022.

“De volta ao batente na luta pela causa brasileira. Nesta newsletter teremos a oportunidade de analisar fora da propaganda, da torcida, e fora do negativismo aquilo que está acontecendo. É verdade que o Brasil está crescendo? Que dados são esses? Que efeito terá a reforma tributária em nossas vidas? Enfim, todos os assuntos da economia e da política que você sabe são muito manipulados no Brasil”, explica Ciro.

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O pedetista pede ainda que as pessoas assinem e financiem a “corrente de opinião independente que pode dizer o que é certo e o que é errado sem dever nada a ninguém”. Ao acessar o site do pedetista são dadas duas opções de assinatura, uma mensal (R$ 20) e outra anual, com desconto, custando R$ 200.

O ex-ministro acumula processos na Justiça envolvendo acusações que pedem ressarcimento por danos morais, o que já resultou em penhora de bens e bloqueio de valores em contas bancárias. Em maio deste ano, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 151 mil das contas de Giselle Bezerra, esposa de Ciro, em ação que pedia indenização de danos morais movida pelo vereador Fernando Holiday (Republicanos-SP). 

Após a eleição de 2022, quando Ciro terminou a disputa em quarto lugar, o pedetista diminuiu a frequência de postagens nas redes sociais. Durante a campanha, Ciro chegou a apresentar um programa semanal chamado "Ciro Games", na qual debatia assuntos de relevância na discussão pública à época em formato de lives com linguagem mais descontraída.

Após a derrota nas urnas, Ciro chegou a gravar um vídeo afirmando que seguiria a posição do PDT no segundo turno, quando a sigla definiu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Jair Bolsonaro (PL). Ciro, no entanto, não citou o nome do petista, disse apenas que seguiria a orientação partidária.

Neste ano, Ciro aumentou a presença em discussões políticas, participou de eventos com o setor empresarial e discursou na OAB-CE, mas foi a partir do racha interno do PDT Ceará, que teve o comando disputado pelo senador Cid Gomes (PDT), irmão de Ciro, e pelo deputado federal André Figueiredo (então presidente), que o ex-ministro voltou aos holofotes.

Ciro apoiou André na disputa, entendendo que o partido deveria fazer oposição ao governador Elmano de Freitas (PT) no Ceará. Por outro lado, Cid entendia que o PDT deveria figurar na base do governo.

Um acordo foi costurado para que Cid assumisse a presidência do partido, enquanto André se ausentaria até o fim do ano. O compromisso é de que uma nova eleição ocorra no ano que vem, na qual Cid apoiaria o retorno de Figueiredo ao comando estadual da sigla.

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