Líder do PDT critica insinuação de Ciro sobre vereadores e facções: "Equívoco, desnecessário"

O parlamentar, que está na Casa há seis mandatos, reforçou que desconhece qualquer indício de uma suposta ligação de parlamentares com organizações criminosas, como sugeriu o ex-ministro

O vereador Didi Mangueira (PDT), líder da bancada pedetista na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) e vice-líder do prefeito José Sarto (PDT), repercutiu a declaração do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que sugeriu que ao menos seis vereadores da Capital teriam algum tipo de ligação com facções criminosas. Didi mostrou surpresa com a declaração e chamou a fala de “equívoco, desnecessário”.

O parlamentar, que está na Casa há seis mandatos, reforçou que desconhece qualquer indício de uma suposta ligação de parlamentares com organizações criminosas, como sugeriu o ex-ministro.

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“Ele (Ciro) é um cara extraordinário, agora, como todo ser humano tem as suas falhas. Na minha avaliação, foi uma falha muito grande dele (a declaração), foi um equívoco, desnecessário (...) Ele tem uma facilidade de expor o que pensa, mas nesse assunto, foi do nada e não explicou nada. Ficou confuso e não entendi porque a Câmara foi citada. Ele foi prefeito, sabe das importâncias das Câmaras”, pontua Didi.

O vereador reforçou ainda a atuação da Câmara de Fortaleza, atualmente quarta capital do país em população, e que a fala não corresponde ao papel do Legislativo.

“Ele jogou do nada. Na minha avaliação, naquele momento faltou algum assunto, alguma coisa e ele completou com a Câmara. Eu estou há seis mandatos aqui, eu não conheço. Não existe. Acho que o Ciro, num determinado momento, e ele tem capacidade e inteligência para isso, vai explicar o que realmente quis dizer com aquilo”, concluiu Mangueira.

No último dia 21, Ciro sugeriu, sem citar nomes, que pelo menos seis vereadores de Fortaleza teriam algum tipo de relação com facções criminosas. A declaração foi dada em uma palestra sobre segurança pública realizada na sede da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Ceará (OAB-CE).

Ao falar sobre a atuação das organizações criminosas, Ciro citou "um esforço das facções criminosas de se infiltrar na política". O ex-ministro apontou o Rio de Janeiro como um exemplo de onde é "central a presença das facções no comando do Estado” e que situação similar já faz parte da realidade local.

"Não pense que vamos assistir essa notícia do Rio de Janeiro pela televisão. Aqui também já está acontecendo. E não é trivial", alertou.

Na palestra, o ex-presidenciável indagou o presidente da CMFor, Gardel Rolim (PDT): "Como é o nome mesmo, Gardel, que falam? Dizem assim, que tem seis vereadores que já são interessados. Estou provocando o presidente da Câmara e ele jamais vai saber quem são".

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