Bolsonaro: inelegibilidade do ex-presidente explode em memes nas redes sociais
Com último voto de Alexandre de Moraes, Jair se torna inelegível por oito anos e vira meme de opositores nas redes; confira os melhoresApós a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se torna inelegível por oito anos a partir das eleições de 2022. O placar no TSE ficou de 5 a 2 contra o ex-presidente, cujo voto final foi do presidente da Corte, Alexandre de Moraes.
No Twitter, opositores explodem as trends com “BOLSONARO INELEGÍVEL” em primeiro lugar, bem como memes espalhados por toda a rede social.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Veja abaixo os memes que O POVO separou para esta sexta-feira:
Os memes também tomaram conta do Twitter na forma de vídeos e de gifs. Confira alguns:
URGENTE: BOLSONARO INELEGÍVEL pic.twitter.com/BQh7EVu8Bo
SEXTOU COM BOLSONARO INELEGIVEL pic.twitter.com/8sZmTXJ2kH
Alô, @jairbolsonaro, o Bolsonaro do passado tem um recado pra você!
— Sâmia Bomfim (@samiabomfim) June 30, 2023
BOLSONARO INELEGÍVEL pic.twitter.com/yW1jvoaJ55
O que acontece com Bolsonaro agora
Com Bolsonaro declarado inelegível, ele ficará impedido de participar das eleições de 2024, 2026 e 2028, mas ainda terá chance de participar do pleito de 2030, segundo especialistas em direito eleitoral.
O prazo da inelegibilidade tende a ser contado a partir da última eleição disputada, ou seja, 2 de outubro de 2022. Como o primeiro turno da eleição de 2030 está previsto para 6 de outubro, Bolsonaro já teria cumprido a punição.
O ex-presidente, no entanto, ainda estaria inelegível no momento de registro da candidatura e precisaria brigar judicialmente para concorrer. Mas, se o TSE entender que a contagem do prazo de inelegibilidade não é por dias corridos, e sim por ciclos eleitorais, o ex-presidente estará fora de disputa de 2030. Bolsonaro terá 75 anos de idade.
A acusação contra Bolsonaro
O TSE julga se Bolsonaro usou indevidamente o cargo e a estrutura administrativa da Presidência da República para fazer campanha na reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio do Alvorada, em julho de 2022, e inflamar seus apoiadores contra a Justiça Eleitoral. O discurso aos diplomatas foi transmitido ao vivo nas redes sociais e na TV Brasil.
Resumo do julgamento
O relator, ministro Benedito Gonçalves, votou, na sessão de terça-feira, 27, pela inelegibilidade do ex-presidente. Ele considerou que houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação para difundir informações falsas e desacreditar o sistema de votação.
Gonçalves se posicionou pela absolvição do general Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022. Para o ministro, ele não participou da reunião e não tem relação com os fatos.
Primeiro a votar na quinta, 29, o ministro cearense Raul Araújo abriu divergência e votou a favor de Bolsonaro e contra a inelegibilidade. Na sequência, Floriano de Azevedo Marques acompanhou o relator, pela inelegibilidade. André Ramos Tavares foi o terceiro voto pela inelegibilidade.
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, suspendeu o julgamento na quinta, que foi retomado na sexta-feira, 30, com o voto de Cármen Lúcia.