Aliado de Sarto cobra apoio do PT ao prefeito em troca de aliança do PDT com Lula e Elmano
Em resposta a Baquit, Antônio Henrique, ex-presidente da Câmara Municipal, afirmou que falta Fortaleza para que os dois partidos sigam a conduta adotada no Ceará e em Brasília, no governo LulaA crise política pela qual atravessa o PDT cearense, com cidistas e ciristas em lados opostos, repercute na sessão desta quarta-feira, 28, na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). Vice-presidente da Casa, Osmar Baquit (PDT) afirmou ser incoerência a presença de Carlos Lupi no ministério da Previdência Social do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enquanto, no Ceará, pedetistas ligados ao ex-ministro Ciro Gomes (PDT) não querem aderir ao governador Elmano de Freitas (PT).
"O PDT está mostrando na prática que lá em Brasília ele pode ser Lula e PT e aqui ele não pode", disse Baquit. Durante o pronunciamento de Baquit na tribuna, ele fez menção à comissão formada por Carlos Lupi, líder máximo do PDT no Brasil, para mediação da crise no Ceará.
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Adepto da ideia do PDT como oposição ao governo Elmano, o deputado estadual Antônio Henrique (PDT) respondeu a Baquit. Afirmou ao O POVO que, se o assunto for coerência, ela tem de ser praticada nos três entes federativos: União, Estado e Município.
Em outras palavras, Henrique quis dizer que se a maioria dos colegas de Assembleia Legislativa, precisamente 10 de 13, defendem o atual governador, os vereadores do PT em Fortaleza deveriam integrar a base do prefeito de Fortaleza José Sarto (PDT).
Atualmente, a bancada do PT tem dois vereadores de oposição, Dr. Vicente e Professora Adriana Almeida. A bancada eleita em 2020 era outra: Larissa Gaspar, Guilherme Sampaio e Ronivaldo Maia. Larissa e Guilherme exercem mandatos na Assembleia Legislativa, e Ronivaldo não é mais filiado ao PT. Todos fazem oposição a José Sarto.