Em meio a racha, pedetistas puxam coro de "André presidente" em evento do PDT

André Figueiredo é presidente estadual da legenda, mas senador Cid Gomes visa vaga

Em mais uma movimentação na briga pela presidência estadual do PDT, vereadores e deputados fizeram coro de "André presidente" em evento do diretório municipal nesta sábado, 24. Este é o segundo encontro que o grupo realiza em Fortaleza para discutir temáticas relacionadas à capital, mas que passam diretamente pela gestão de José Sarto (PDT).

Entre os nomes que puxaram o coro, estão os deputados estaduais Cláudio Pinho, Antonio Henrique e Queiroz Filho, além dos vereadores ligados a Sarto e ao presidente municipal da legenda, o ex-prefeito Roberto Cláudio. A manifestação escancara ainda mais a preferência do grupo liderado por RC em manter  o deputado federal André Figueiredo (PDT) na presidência estadual.

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O parlamentar aglutina a presidência nacional e estadual do partido, mas a liderança no Ceará é pleiteada pelo senador Cid Gomes (PDT), que já manifestou interesse público pelo cargo. Os dois tiveram uma reunião na quinta-feira, 24, que terminou em maus termos e dividiu ainda mais o partido com apenas parte dos filiados comparecendo ao encontro regional do PDT realizado na quinta.

O mesmo grupo que segue RC e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) compareceu ao evento. A ausência do senador foi sentida, assim como a de deputados, vereadores e outras lideranças politicamente mais próximas ao ministro Camilo Santana e ao governador Elmano de Freitas, ambos petistas.

Figueiredo disse ter ressaltado ao senador, na reunião, que ele era "um grande líder" e era reconhecido na legenda como tal. Ele chamou de obsessão a busca pela presidência e mencionou falas de deputados na tribuna da Assembleia Legislativa (Alece) em defesa do cargo ser ocupado por Cid.

"Ele não precisa da presidência para ser o maior líder do PDT, não precisa. Ele foi por sete anos, desde que entraram em 2015 até 2022, o grande comandante dos pedetistas e eu nunca esperneei por isso porque reconheço nele essa grande liderança", disse.

"Não precisa essa obsessão de ocuparem a tribuna da Assembleia para dizerem só vai solucionar o racha se ele for presidente, acho que é equivocado, eu não tenho apego a essa função, mas é uma missão. Achar que o Cid como presidente vai pacificar o partido? Acho que é uma ideia equivocada, porque temos sequelas da eleição passada", afirmou.

 

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