RC defende Figueiredo à frente do PDT: "Qualquer movimento contrário é forçação de barra"

Ex-prefeito de Fortaleza elencou razões para manutenção do aliado na presidência estadual da sigla

O ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), defendeu a permanência do deputado federal André Figueiredo (PDT) na presidência do partido no Ceará. RC elencou razões pelas quais Figueiredo deve permanecer na posição e chamou comentários e movimentações contrárias a isso de “forçação de barra”. Declarações foram dadas em evento do PDT na manhã desta sexta-feira, 23, em Fortaleza.

“Há uma condição natural do André continuar presidente (do PDT Ceará). São várias as circunstâncias. A primeira delas é que ele está no exercício de um mandato que só se encerra em dezembro. A segunda é que o André é a única pessoa que dialoga com as tendências distintas que existem dentro do partido. Somente o André é quem tem tido a capacidade de conversar com ambos os grupos”, comentou Roberto.

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O ex-prefeito ressaltou ainda a trajetória de Figueiredo dentro da legenda. “André tem histórico partidário mais longo do que qualquer um de nós. Num momento de fraturas e enfrentamentos, é importante buscar essas referências. O André é uma referência”.

RC citou ainda que boa parte do grupo que migrou de outros partidos para o PDT fizeram parte de um “acordo com a presidência nacional, de que o André permaneceria” como presidente.

“São condições sólidas que fazem com que o André tenha legitimidade para continuar presidente. A gente espera que não seja preciso chamar diretório, eu mesmo vi o que aconteceu recentemente, acaba havendo divisão. Isso sempre deixa cicatrizes (...) Repito, cada vez mais convicto com essas reuniões, a presença de membros do diretório nacional, a reafirmação da liderança do André. São sinais muito claros de que qualquer movimento contrário a isso é uma forçação de barra”, concluiu o ex-gestor.

Figueiredo comentou na manhã desta sexta-feira, 23, uma reunião que teve com o senador Cid Gomes nesta semana. O deputado disse ter ressaltado que o senador era "um grande líder" e que era reconhecido na legenda como tal. André questionou a "obsessão" de partidários em ver Cid na presidência do PDT e mencionou falas de deputados na tribuna da Assembleia Legislativa (Alece).

"Ele não precisa da presidência para ser o maior líder do PDT, não precisa. Ele foi por sete anos, desde que entraram em 2015 até 2022, o grande comandante dos pedetistas e eu nunca esperneei por isso, porque reconheço nele essa grande liderança", pontuou.

No primeiro dia de evento do PDT em Fortaleza, na noite da última quinta-feira, 22, Cid Gomes e a maior parte dos deputados estaduais da sigla não compareceram, movimento que escancarou o racha interno que perdura no partido desde as eleições de 2022.

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