André acha natural insatisfeitos quererem deixar PDT, mas lembra que prazo para deputados é 2026

Presidente do partido no Ceará e em âmbito nacional, o deputado considera natural que políticos queiram sair

O presidente do PDT nacional e do diretório cearense da sigla, deputado federal André Figueiredo, comentou que as divergências dentro do partido são naturais e admitiu que deputados, prefeitos e vereadores podem deixar a legenda. Porém, destacou os prazos legais para isso. No caso dos deputados, é seis meses antes da eleição estadual e federal: ou seja, março de 2026. Quem sair fora desse período corre o risco de perda de mandato.

"É natural que algumas pessoas que não se sintam bem no partido queiram sair. Agora, existe uma janela partidária. Aqueles que foram eleitos pelo partido têm de saber que eles, no momento adequado, terão de estar com o partido de todo jeito. A janela para deputado só é em março de 2026", afirmou Figueiredo, antes do encontro regional que o PDT promove nesta quinta-feira, 22, e na sexta-feira, 23, em Fortaleza.

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Ele também comentou sobre o risco de perda de prefeitos e vereadores. Prefeitos não estão sujeitos à regra de fidelidade partidária. Já os vereadores terão janela para troca de legenda em março de 2024.

"Eu ainda não vi a saída de nenhum prefeito que, efetivamente, tenha sido eleito pelo PDT e que estivesse conosco nas eleições de 2022. Eu não vi, pode ser que surja, é natural. O Governo do Estado, digamos, é muito atraente. E nós não estamos, evidentemente, enquanto partido, na base. Não estamos. O Governo do Estado é atraente. Caso algum queira sair do PDT, faremos de tudo para que não saia, mas é um direito. Assim como vereadores. A janela das eleições municipais é em março do ano que vem".

O prefeito de Fortaleza, José Sarto, chegou ao encontro e foi carregado nos braços por apoiadores.

Disputa pela direção

Figueiredo também falou da intenção do senador Cid Gomes de disputar a direção do PDT no Ceará. "No momento adequado, que é no final do ano, quando vamos ter a renovação do diretório, aí sim a gente vê quem será o próximo candidato".

Ele evitou a pressão para antecipar o debate. "Qualquer filiado ao PDT tem direito de ser candidato. Agora, a convenção será realizada em dezembro. Não tem por que antecipar fatos".

Cid, insatisfeito, orientou os aliados a não irem ao encontro, como mostrou a coluna de Carlos Mazza.

Com informações de Júlia Duarte

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