Camilo defende regulação das mídias sociais após ataque em escola no Paraná

Ministro disse que problemática é mundial, mas que se agravou no Brasil pelo "estímulo à intolerância e ao ódio, comandado pelo ex-presidente (Jair Bolsonaro)"

O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), defendeu a regulação das mídias sociais nesta segunda-feira, 19, ao ser questionado sobre mais um ataque em escolas registrado no Brasil, desta vez no Paraná. O petista apontou que o problema é mundial, mas que se agravou no Brasil pelo “estímulo à intolerância e ao ódio, principalmente comandado pelo ex-presidente (Jair Bolsonaro)”, disse em coletiva na inauguração de instalações no hospital da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza.

Santana elencou ações tomadas pelos ministérios do governo federal e apontou a regulação das mídias como um dos caminhos. “Nós reunimos poder Judiciário, Legislativo, governadores e prefeitos numa ação que precisa ser coletiva. Há um PL (Projeto de Lei) no Congresso. É preciso regulamentar as mídias sociais no Brasil. O que é proibido na vida real tem que ser proibido na vida virtual. É preciso punir quem usa redes sociais para estimular violência em escola, armamento, violência”, argumentou.

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“Outro caminho que o MEC colocou foi disponibilizar recursos para os municípios. O Ministério da Justiça colocou editais para fortalecer rondas escolares. Recursos para núcleos de apoio psicossociais nas escolas. Um conjunto de ações. Os ministérios se reúnem toda semana para apresentar uma política nacional de enfrentamento à violência nas escolas. Escola é lugar de paz, de acolhimento. É lamentável esse episódio (no Paraná)”, pontuou.

Nesta segunda-feira, 19, um ex-aluno de 21 anos atirou contra crianças no colégio estadual Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. O Governo do Paraná informou que o jovem entrou na escola alegando que solicitaria o próprio histórico escolar. Uma menina morreu baleada e outra criança foi atingida.

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