Lula diz que Camilo "tem que fazer mais" que Haddad e cita Ceará como exemplo na educação

Declaração foi dada durante lançamento do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada

17:41 | Jun. 12, 2023

Por: Carlos Holanda
Lula afirmou que Camilo tem responsabilidade de superar Haddad como ministro por vir do Ceará, estado com melhores índices na área do País (foto: Reprodução/Instagram)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, no lançamento do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que o ministro da Educação Camilo Santana (PT) tem grande responsabilidade "nas costas" com a educação brasileira. A fala foi reproduzida no Twitter. 

Mais informações ao vivo:

"Eu digo sempre que o Fernando Haddad foi o melhor ministro da Educação que tivemos. E o Camilo tem que fazer mais. Ele vem do estado que tem o melhor desempenho educacional do país. E que bom que ele traz para o governo federal essa experiência", afirmou o presidente sobre ministro cearense. 

O @CamiloSantanaCE tem uma responsabilidade muito grande nas costas. Eu digo sempre que o @Haddad_Fernando foi o melhor ministro da Educação que tivemos. E o Camilo tem que fazer mais. Ele vem do estado que tem o melhor desempenho educacional do país. E que bom que ele traz para…

— Lula (@LulaOficial) June 12, 2023

Camilo foi escolhido ministro da Educação em razão dos bons índices nacionais do Ceará na Educação. O Índice de Desenvolvimento Básico do Ensino (Ideb) deu a dez escolas públicas do Ceará a condição de melhores do País, no final de 2022.

É a principal vitrine política do Estado, também plataforma política para as campanhas nacionais do ex-aliado de Camilo e Lula, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). 

A fama do Ceará também alavancou, no passado recente, um aliado de Camilo ao mesmo posto: Cid Gomes, atualmente senador, foi ministro da Educação. Ele ficou no cargo de 02/01/2015 a 19/03/2015 após brigar com o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB), por afirmar que a Casa tinha "300 a 400 que achacam". 

Ele se referia a partidos e deputados que, estando no então governo Dilma Rousseff (PT) e com possibilidade de indicar aliados para cargos, não votavam de modo favorável em matérias de interesse daquela da administração.