RC volta a criticar governo Elmano e cobra ações para educação: "Não podemos calçar o salto alto"
RC, que é presidente municipal do PDT, tem feito forte oposição a ElmanoEx-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT) voltou a criticar a gestão do governador Elmano de Freitas (PT). Pelas redes sociais, nesta sexta-feira, 9, o pedetista cobrou ações na área da educação e voltadas para a juventude, com base em dados divulgados sobre alfabetização e empregabilidade. Ele pediu "sensibilidade e senso de urgência".
RC, que é presidente municipal do PDT, tem feito forte oposição a Elmano e defendido que seu partido não integre oficialmente a base do petista. Na crítica, RC mencionou o Ceará ter a quinta maior taxa do Brasil quando se leva em consideração os jovens entre 15 e 29 anos que nem trabalham e nem estudam, os conhecidos como "nem-nem". Os números são provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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"Jovens que têm sonhos e expectativas de futuro e que só podem realizar por um ou por dois desses caminhos. É bom dizer que o tráfico de drogas e a criminalidade têm crescido ao longo dos anos no Estado do Ceará", afirmou. Ele relacionou o acesso limitado a oportunidades com o "aumento do número de homicídios de jovens".
O gestor cita também o resultado cearense nos dados de 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua sobre educação. Pelo menos 812 mil cearenses com 15 anos ou mais não são alfabetizados, uma porcentagem de 12% dos cidadãos nessa faixa etária.
RC elogia os avanços obtidos pela gestão estadual com o Programa de Alfabetização na Idade Certa (PNAC), mas fez ressalvas quanto aos "grave desafios". "A gente não pode calçar o salto alto ou viver em uma ilha da fantasia. Temos muitos graves desafios de educação ainda", afirmou.
"Defendo a construção de um novo ciclo de desenvolvimento que coloque as pessoas no centro desse processo, que seja inclusivo e promotor de oportunidades, principalmente para quem vive em maior vulnerabilidade", disse ainda.
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