PF encontra cofre cheio de dinheiro em operação contra aliados de Lira
Ao todo, 27 mandados de busca e apreensão, sendo 16 em Maceió (AL), oito em Brasília (DF), um em Gravatá (PE), um em São Carlos (SP) e um em Goiânia (GO) foram cumpridos. Além destes, dois mandados de prisão temporária foram executados no DFA Polícia Federal (PF) encontrou um cofre cheio de notas de dinheiro ao cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, durante a Operação Hefesto, realizada nesta quinta-feira, 1°, e que apura suspeitas de fraude em licitação e lavagem de dinheiro envolvendo aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A estimativa inicial, de acordo com a PF, é de que havia mais de R$ 4 milhões dentro do cofre. O montante exato, entretanto, ainda será apurado.
A operação diz respeito à suspeita de práticas criminosas na compra de kits de robótica em 43 municípios do estado de Alagoas, com verbas federais do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). Entre os alvos da operação está Luciano Cavalcante, ex-assessor do gabinete de Lira, que atualmente ocupa a liderança do PP.
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Endereços ligados a Cavalcante foram alvo de mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira. Segundo a PF, ao menos R$ 8,1 milhões teriam sido desviados pelo esquema que atuava ilegalmente para gerar restrições e favorecer uma única empresa. A investigação aponta que os crimes teriam ocorrido entre 2019 e 2022.
A Polícia Federal (PF) encontrou um cofre cheio de notas de dinheiro ao cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, durante a Operação Hefesto, realizada nesta quinta-feira, 1°, contra aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). pic.twitter.com/UVUCEvplrX
— Jogo Político (@jogopolitico) June 1, 2023
Ao todo, 27 mandados de busca e apreensão, sendo 16 em Maceió (AL), oito em Brasília (DF), um em Gravatá (PE), um em São Carlos (SP) e um em Goiânia (GO) foram cumpridos. Além destes, dois mandados de prisão temporária foram executados no DF.
A PF não divulgou oficialmente os nomes dos alvos do mandados. O órgão identificou movimentações financeiras realizadas pelos sócios da empresa fornecedora e por outros investigados, para pessoas físicas e jurídicas “sem capacidade econômica e sem pertinência com o ramo de atividade de fornecimento de equipamentos de robótica”, o que pode indicar a ocultação e dissimulação de bens.