Damares critica julgamento sobre drogas e desafia ministros a voar com piloto que 'cheirou pó'

Senadora e ex-ministra de Bolsonaro disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) "estranhamente" retomou a pauta da descriminação das drogas no novo governo

A senadora e ex-ministra Damares Alves (Republicanos-DF) criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) por causa do julgamento para a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal e disse que o Brasil está diante de uma tragédia. “Se eles (ministros do STF) disserem que entram em um avião em que o piloto cheirou pó, aí eu vou aprovar as drogas”, declarou. A ex-ministra de Jair Bolsonaro (PL) participou de evento público na Câmara Municipal de Fortaleza como parte da programação do Maio Laranja, campanha de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes.

Damares disse ao O POVO que o STF pretende usurpar o poder do Congresso Nacional. "Estranhamente, no novo governo em que o ministro de Direitos Humanos (Silvio Almeida) diz que é a favor da descriminação”.

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Ela cobrou que o Congresso Nacional delibere sobre o tema. "Que Supremo mande para o congresso pois quem representa o povo são os parlamentares. Eu fui eleita pelo povo. O Supremo não tem um voto do povo", afirmou.

Damares Alves rebateu o argumento de que com a descriminalização acabaria com o tráfico, dizendo que há contrabando de cigarro. “Em um país com 16 mil quilômetros de fronteira, nós vamos ser o corredor do narcotráfico para o mundo”.

Atos golpistas

Sobre a comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) dos atos golpistas 8 de janeiro, a ex-ministra disse que está solicitando que a Corte Interamericana de Direitos Humanos acompanhe os trabalhos. “Porque, em nome da defesa do Estado democrático de direito, se violou direitos humanos”.

De acordo com ela, a CPMI irá apontar ao mundo todas as violações de direitos humanos que aconteceram na prisão dos que estavam nos acampamentos. Damares afirmou que nem em guerra as crianças são presas, mas isso ocorreu no Brasil.

“Uma coisa é prender quem quebrou tudo, outra coisa é prender idosos e crianças. Isso é insustentável. A gente vai querer saber o que aconteceu de verdade naquele dia”, completou.

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