CPMI dos atos golpistas escolhe mesa diretora, com Cid Gomes de vice
A sessão começou com bate-boca entre os parlamentares da comissãoA Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de Janeiro realiza nesta quinta-feira, 25, a primeira reunião do colegiado. Deputados e senadores indicados para a comissão elegeram os parlamentares que vão compor a mesa diretora. Ficou na vice-presidência o senador cearense Cid Gomes (PDT).
O presidente da CPMI é o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), com Magno Malta (PL-BA) vice-presidente, enquanto a relatoria ficou com a senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
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A comissão foi inicialmente presidida pelo parlamentar mais velho escolhido para compor a comissão, no caso o senador e líder Otto Alencar (PSD-BA). Após a abertura, foram eleitos o presidente e vice da comissão. O relator foi indicado, posteriormente, pelo presidente.
Houve acordo entre governo e para que haja consenso quanto aos nomes que serão ocupados na mesa diretora. A composição foi questionada pelo senador Espiridião Amin (PP-SC) porque não existiria, segundo o regimento, o cargo de segunda vice-presidência.
A CPMI elegeu os cargos, mas enviou à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) um recurso para avaliar se o cargo pode existir neste caso.
Enquanto conduzia o início dos trabalhos, Otto Alencar chegou a confundir Cid Gomes com o irmão. "Primeiro vice-presidente é o senador Ciro Gomes... Cid, desculpe-me ter trocado o nome. É Cid, Ciro é o nosso candidato a presidente, o irmão mais calmo, né", brincou. Houve risos. Líder governista, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) completou: "Não lembra do Ciro que ele tá fazendo palestra". Houve mais risadas.
A CPMI é formada por 16 senadores e 16 deputados federais titulares, com igual número de suplentes de cada Casa e vai investigar a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro.
O deputado de oposição André Fernandes (PL) pleiteava presidir o colegiado, por ser o autor do requerimento que criou a comissão. No entanto, ele não entrou na disputa. A base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que ele só participaria como investigado, por ter potencialmente incentivado dos atos em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).
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