Capitão Wagner diz ser 'egoísmo' esperar apoio do PL em 2024 e prepara adesão de legendas
O presidente estadual projeta que eleição deve ser acirrada com coalizões formadas com poucos partidosPresidente do União Brasil no Ceará, Capitão Wagner, diz que seria "egoísmo" de sua parte esperar que o PL apoie uma chapa liderada por ele na disputa pela Prefeitura de Fortaleza, em 2024, quando deve se lançar novamente como candidato. O partido de Jair Bolsonaro (PL) foi vice na chapa encabeçada por Wagner pelo Governo do Ceará no ano passado.
"É natural que o PL, por ter nomes aqui em ascensão, que eles lancem candidato. Seria um egoísmo muito grande da minha parte exigir que o PL me apoiasse pelo que ele se tornou e também com os nomes que tem aqui", ressalta. A união, no entanto, poderia ser retomada com um segundo turno, segundo ele, um quadro quase certo pela quantidade de candidatos cotados a participar no pleito.
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"Logicamente, em um eventual segundo turno, se o PL estiver lá e eu não tiver, a grande chance da gente estar junto, bem como se eu chegar no segundo turno e eles não. Pela própria relação histórica que a gente tem, existe chance da gente estar junto", pontuou ainda.
Sem o apoio do PL, Wagner projeta a adesão de outros dois partidos, que devem ser anunciados com a vinda de membros de lideranças nacionais. O presidente não revelou os nomes das alianças, mas destacou que até meados de junho o grupo deve receber a confirmação da adesão. Wagner projeta que o União não conseguiria expandir para outras legendas porque as siglas tem trabalhado para se fortalecer.
"A gente fez o fechamento de um partido semana passada em Brasília. O presidente nacional (Luciano Bivar) pediu para gente aguardar para anunciar em conjunto. Fizemos contato com outro partido que deve nos dar a resposta agora na primeira semana de junho", afirma, projetando que, com devolutivas positivas, o União seja coligado com dois partidos.
Nacionalmente, a legenda tentou articular uma federação com o PP, que, após uma série de diálogos, acabou não se concretizando. A principal justificativa seria que as cúpulas estaduais das siglas não entraram em acordo. No Ceará, por exemplo, enquanto o partido de Wagner atua na oposição, o PP, sob a liderança de Zezinho Albuquerque, é base do governador Elmano de Freitas (PT), com o presidente de honra inclusive sendo secretário de Cidades.
O ex-deputado projeta que a eleição deve contar com uma chapa do PL, uma do PT- a quem Wagner atribui vaga á ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins, uma da PDT e alguém ligado ao Governo. A fala acontece após evento do Republicanos que filiou prefeito e finalizou a concretização de mais uma legenda em apoio ao grupo do ministro da Educação Camilo Santana (PT) e do governador.