Cearense Eduardo Girão é indicado para CPMI dos atos golpistas

Eduardo Girão (Novo) e Magno Malta (PL-ES) foram indicados para representar bloco Vanguarda, composto pelos dois partidos

18:49 | Mai. 10, 2023

Por: Mariana Lopes
 EDUARDO Girão foi um dos três cearenses a votar contra a reestruturação do ministério de Lula (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O senador cearense Eduardo Girão (Novo) foi indicado para participar da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos golpistas pelo bloco Vanguarda, composto pelos partidos PL e Partido Novo. Girão foi um dos escolhidos para representar o bloco pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), líder do grupo.

Além de Girão, outros nomes do bloco foram anunciados: Magno Malta (PL-ES) também foi indicado para ser a representação do bloco. Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jorge Seif (PL-SC) foram indicados para a suplência.

Mais cedo, o deputado federal cearense André Fernandes também foi um dos indicados do Partido Liberal (PL) para integrar a CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro. Além dele, o partido indicou Eduardo Bolsonaro (SP) e o Delegado Alexandre Ramagem (RJ) como titulares do colegiado. Os suplentes são Nikolas Ferreira (MG), Marco Feliciano (SP) e Filipe Barros (PR).

O colegiado terá 32 integrantes, sendo 16 deputados e 16 senadores. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia ter cerca de 21 aliados, além de ter a presidência e a relatoria.

A distribuição é consequência do critério de proporcionalidade. A oposição deve ocupar menos assentos do que previra inicialmente na CPMI dos atos golpistas, instalada no Congresso para apurar os ataques de 8 de janeiro contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) realizou manobra horas antes do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ler no plenário o requerimento de instalação da CPMI. Assim, as vagas da oposição diminuíram.

Nenhum prazo foi estipulado para as lideranças dos partidos enviarem suas indicações, porém, o próprio presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, é quem definirá os nomes caso não sejam apresentados até o início dos trabalhos da Comissão.