Certificados de vacinação de Bolsonaro e da filha de 12 anos teriam sido forjados

Operação investiga falsificação de dados sobre a vacinação contra Covid-19. Seis pessoas foram presas

A Polícia Federal (PF) investiga se foram falsificados dados de vacinação contra Covid-19 de pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Seis pessoas foram presas.

Teriam sido forjados certificados de vacinação de Bolsonaro e da filha dele, de 12 anos atualmente. Também teriam sido forjados os certificados do tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens; da esposa e da filha do tenente-coronel.

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Conforme a PF, foram emitidos falsos certificados de vacinação, com objetivo de permitir que eles entrassem nos Estados Unidos, onde era exigida comprovação de vacinação para ingressar. É investigada ainda a situação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

PF prende seis pessoas ligadas a Bolsonaro

Foram presas seis pessoas, entre elas o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, braço direito do ex-presidente.

Outros ex-assessores diretos de Bolsonaro foram presos: o policial militar Max Guilherme e o capitão do Exército Sérgio Cordeiro, ambos seguranças do ex-presidente.

Os dois estão entre os assessores pessoais que Bolsonaro tem direito de manter às custas da União após deixar o mandato. Cordeiro cedia a casa para a realização de lives de Bolsonaro.

Bolsonaro não é alvo de mandado de prisão, mas é esperado que ele preste depoimento à PF, que deve ocorrer ainda hoje.

A operação cumpre 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em endereços Brasília e no Rio de Janeiro. Os mandados foram determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro do inquérito das milícias digitais.

Operação Venire

Segundo a PF, o nome da operação, Venire, tem relação com o "princípio Venire contra factum proprium", principio base do Direito Civil e do Direito Internacional, "que veda comportamentos contraditórios de uma pessoa". "Significa 'vir contra seus próprios atos, ninguém pode comportar-se contra seus próprios atos'", informou a corporação.

Com Agência Estado

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