Bolsonaro se nega a prestar depoimento à Polícia Federal

Ele seria ouvido às 10 horas na operação da Polícia Federal sobre possível adulteração de cartão de vacinação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se recusou a prestar depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira, 3. O ex-presidente é alvo de mandados de busca e apreensão. A investigação é de que os dados vacinais dele, da esposa Michelle Bolsonaro e filha mais nova, de 12 anos, tenham sido adulterados em sistemas do Ministério da Saúde, entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. Ele seria ouvido às 10 horas por uma equipe da PF em Brasília, mas se negou a prestar informações.

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Em frente à residência onde mora, em Brasília, Bolsonaro afirmou que não adulterou qualquer documentação e que nunca tomou vacina contra a covid-19, diferentemente de sua esposa Michelle Bolsonaro, que, disse o ex-presidente, se vacinou no Estados Unidos com o imunizante Janssen.

"Nunca me foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum, não existe adulteração da minha parte. eu não tomei a vacina, ponto final, nunca neguei isso", afirmou o ex-presidente ao sair de casa em Brasília, à Jovem Pan News.

O celular do presidente foi apreendido e seis pessoas foram presas, com quatro nomes divulgados:

  • Tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
  • Max Guilherme, policial militar e segurança de Bolsonaro capitão do Exército
  • Sérgio Cordeiro, segurança de Bolsonaro
  • João Carlos de Sousa Brecha, secretário municipal de Duque de Caxias (RJ)

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