Lula diz que fará mais do que nos dois primeiros mandatos
Presidente afirmou ainda que envolvidos em atos golpistas serão presosO presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a afirmar nesta segunda-feira que fará mais em seu terceiro mandato, até 2026, do que fez em seus dois primeiros mandatos. "Eu sou muito agradecido à confiança que vocês me deram a vida inteira. O sucesso do meu governo de 2003 a 2010 devo à solidariedade e ao apoio do povo trabalhador deste País. Estamos nos primeiros quatro meses de governo e eu quero provar que nesses próximos quatro anos, vamos fazer muito mais do que eu fiz", disse Lula, durante o ato de 1º de maio organizado pelas centrais sindicais em São Paulo.
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E complementou: "Vamos mudar este País porque a economia vai voltar a crescer e gerar mais empregos. Vou fazer por compromisso com as pessoas que ralam o dia inteiro. Vou fazer mais que em meus primeiros mandatos por compromisso ao povo trabalhador."
A organização do evento estima que 40 mil pessoas participam do ato no Vale do Anhangabaú. O evento unificado de 1º de maio é organizado pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical Classe Trabalhadora, CSB, Nova Central e Pública.
Entre as medidas prometidas, além de destacar o aumento real do salário mínimo, anunciado no domingo, Lula voltou a citar o retorno da farmácia popular e o aumento de médicos especialistas na saúde básica.
"Nós vamos garantir que as pessoas pobres desse País tenham direito ao especialista para não morrer com uma receita na cabeceira da cama", disse o presidente da República.
Lula mencionou também a necessidade de seguridade social aos motoristas de aplicativos. "Se ele quiser continuar trabalhando no aplicativo, ele pode continuar mas queremos que a pessoa que trabalhe no aplicativo tenha cobertura de seguridade social", defendeu junto às lideranças sindicais presentes no ato.
Fake news
O presidente voltou a prometer que os envolvidos nas manifestações golpistas de 8 de janeiro serão responsabilizados. Em meio à tramitação do Projeto de Lei das Fake News (PL) na Câmara dos Deputados, o presidente pediu para que todos virem "soldados" contra as fake news.
"Queria convidar todo mundo a virar soldado contra fake news. A gente não pode permitir que a mentira continue prevalecendo nesse País", declarou Lula, em ato do Dia do Trabalhador no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. "A gente não pode mandar mensagem mentirosa, passar pra frente aquilo que você sabe que pode prejudicar a pessoa."
Lula mencionou que a mentira "nunca levou ninguém a lugar nenhum" e que foi a verdade que derrubou o ex-presidente Jair Bolsonaro, sem citá-lo nominalmente.
A fake news, segundo o presidente, foi também o que incentivou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
"Todas as pessoas que tentaram dar o golpe serão presas", disse o presidente da República.
O relator do PL das Fake News, Orlando Silva (PCdoB-SP), entregou na quinta-feira, 27, um novo texto para o projeto.
A atual versão retirou um dos pontos de maior crítica da oposição e das empresas de tecnologia, as chamadas big techs, que é a criação de um órgão fiscalizador da atuação das plataformas.
O texto tramita em regime de urgência e deve ir à votação em plenário na próxima terça-feira, 2. Até lá, as negociações em torno da proposta que vai a voto continuam, e o relator não descarta a apresentação de um novo texto, com outras mudanças.
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