De olho em 2024, líder do PT na AL convida Evandro para se filiar ao partido
Destacando bom resultado de Evandro em pesquisas, De Assis reforça papel do pedetista na eleição de Elmano e "relação de lealdade" com o PT Ceará
14:38 | Mai. 01, 2023
Líder do bloco partidário comandado pelo PT na Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado De Assis Diniz (PT) defende que o presidente da Casa, Evandro Leitão (PDT), se filie ao PT já de olho na disputa eleitoral de Fortaleza em 2024. Em entrevista à coluna, o petista afirma que levará a questão inclusive para discussão aberta na sigla.
“Acho que não podemos fazer esse debate na sua superficialidade, tem que ser na plenitude. Estou defendendo sim a tese do Evandro se filiar ao PT”, diz, destacando que a ideia não significaria, no entanto, qualquer tipo “agressão” a outros filiados do partido. “Não é um ato abrupto, de ruptura, de agressão”, diz.
“Muito pelo contrário, é um ato dialogado com nossa liderança, nossa companheira Luizianne (Lins, deputada e pré-candidata à Prefeitura), e que esteja em consonância com a base e a direção do partido, principalmente com nosso presidente Antônio Filho e o deputado federal José Guimarães”, continua, reafirmando que a discussão deveria ser tocada agora pelo partido, “e não aos 45 minutos do segundo tempo”..
De Assis destaca inclusive o bom desempenho que Evandro vem obtendo em pesquisas eleitorais para a Prefeitura de Fortaleza. Ele destaca, no entanto, que a questão ainda deverá passar por lideranças do partido, destacando o governador Elmano de Freitas (PT) e o ministro Camilo Santana (PT), ambos aliados de Leitão. “Temos que ver o papel que ele teve na eleição do Elmano, a relação de lealdade que sempre teve conosco”, afirma.
“Pela história, pela vida do Evandro, ele tem muito mais afinidade com o PT que qualquer outra base parlamentar. Eu sei, respeito e compreendo que o peso político do Evandro é desejado por todo mundo, porque ele tem legitimidade, porque nas pesquisas ele já pontua com um percentual muito expressivo”, continua.
O petista também destaca tese de que o PT também “não pode abrir mão” de ter candidatura própria em Fortaleza. “Temos governo Lula e governo Elmano, então é natural a candidatura do PT. Aí a movimentação é construir um arco e ter nomes capazes de dialogar com isso. Mas candidatura pelo PT, fora do PT é outra tese”, diz.