Roberto Cláudio volta a cobrar governo Elmano, desta vez no Turismo
O ex-prefeito apontou que há "sinais de alerta" para a economia estadualO ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), foi às redes sociais para manifestar preocupação com o setor econômico, em especial no que diz respeito ao turismo, no Ceará. Ele falou em tom de cobrança ao governo do Estado. Segundo RC, empresas aéreas estariam deixando de trazer voos para o Estado, o que afetaria o turismo e, por consequência, oportunidades de emprego e para aquecer a economia local.
De acordo com o pedetista, grandes empresas aéreas nacionais e internacionais, como a Gol e a KLM, estariam deixando de trazer voos para o Estado. “Tive informação de que o Estado já perdeu voos domésticos da Gol, que a KLM deixou de operar voos internacionais para a Europa por semana (...) O Ceará não pode perder a competitividade. Trago essa preocupação para que o governo explique ou mesmo reaja a isso”, complementou.
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RC reconheceu que trazer voos “não é fácil”, mas disse que há ações importantes que podem ser feitas para garantir isso, como “divulgar bem o valor do destino, o Ceará, nossas belezas e garantir incentivos, inclusive fiscais, para atrair novas empresas e voos”. O ex-prefeito apontou "sinais de alerta" para a economia estadual.
“Uma doença grave não começa do zero, começa com sintomas. A fábrica Guararapes fechou recentemente dois mil empregos; há fechamento de fábricas no Interior; uma cadeia nacional de varejo, a Tok&Stok, anunciou encerramento de atividades e, agora, a perda de competitividade na atração de voos nacionais e internacionais”, disse em tom de cobrança num vídeo publicado.
RC tem se posicionado como oposição ao governador Elmano de Freitas (PT), desde que perdeu as eleições estaduais no ano passado. O ex-gestor tem feito críticas à gestão em diversos campos, sobretudo no econômico. As críticas ocorrem ainda em meio ao desgaste nas relações do PDT com o PT, que foram aliados por mais de uma década no Estado e romperam durante o processo eleitoral de 2022.
Dentro do PDT, alas ligadas a RC defendem que o partido figure na oposição estadual, enquanto outra parte da legenda entende que o PDT deve permanecer na base. Oficialmente, o PDT não definiu posição como base ou oposição, liberando os filiados para atuarem com independência.