PGR pede prisão de Sérgio Moro por acusar Gilmar Mendes de vender habeas corpus
O documento é assinado pela vice-procuradora geral da República, Lindôra Maria AraujoA Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) prisão do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) por calúnia após o parlamentar acusar o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de vender habeas corpus.
Mais informações:
É + que streaming. É arte, cultura e história.
O documento é assinado pela vice-procuradora geral da República, Lindôra Maria Araujo. A ação foi apresentada ao Supremo após a PGR receber uma representação de Gilmar Mendes, no dia 14 de abril.
Em vídeo que circula nas redes sociais, o senado fala sobre “comprar um habeas corpus” do ministro. A gravação mostra o ex-juiz conversando com algumas pessoas durante uma festa junina, e então uma delas diz: “Está subornando o velho”. O parlamentar responde: “Não, isso é fiança. Instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”.
Em vídeo que circula nas redes sociais, o senador Sérgio Moro (União PR) fala sobre “comprar um habeas corpus” do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Após a repercussão da postagem, a assessoria do senador alegou que a fala foi “retirada de contexto”. pic.twitter.com/N5QLKwaZfr
— Jogo Político (@jogopolitico) April 14, 2023
A vice-PGR defende que Moro “agiu com a nítida intenção de macular a imagem e a honra objetiva do ofendido, tentando descredibilizar a sua atuação como magistrado da mais alta Corte do País”.
Em nota, a assessoria do senador disse que as declarações foram “retiradas de contexto tanto que divulgado só um fragmento, e não contém nenhuma acusação contra ninguém”.