Michelle Bolsonaro ironiza Janja e sugere CPI dos móveis do Alvorada

Na semana passada, a Presidência da República informou que 83 móveis do Alvorada ainda não foram encontrados

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) comentou o sumiço de móveis do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, denunciada pelo atual governo. Em fala no Instagram, a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou a questão e sugeriu abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos móveis do Alvorada.

Michelle foi questionada por um usuário da plataforma sobre o tema: Onde estão os móveis do Alvorada? Ansioso pela sua resposta”, escreveu numa caixa de perguntas. A ex-primeira-dama respondeu que os móveis estão "no depósito cinco ou no depósito da Presidência".

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“Existe esse depósito com várias cadeiras, mesas, sofás, quadros e que se pode fazer um rodízio. Quando a Marcela Temer me apresentou o Alvorada, em 2018, ela me falou disso e da possibilidade de trazer móveis da minha casa para o Alvorada”, respondeu. Michelle disse que optou por trazer parte da mobília da sua casa, no Rio de Janeiro, para o Alvorada.

“Fiquei seis meses dormindo na cama do Alvorada, cama que outros presidentes usaram, com certeza. No segundo semestre de 2019, minha mudança chegou. Tiramos os móveis (que estavam no Palácio), que foram para o depósito. Eu coloquei os móveis do quarto e da sala. Os móveis que saíram do quarto e da sala (quando a família Bolsonaro saiu do Palácio) eram da minha casa”, alegou.

A ex-primeira-dama reforçou ainda que o setor de patrimônio “fiscaliza e cuida” dos objetos da residência. “Os móveis estão lá, só que os que pregam humildade e simplicidade não querem viver no simples (...) Agora eu sugiro a CPI dos Móveis do Alvorada”, ironizou.

Na semana passada, a Presidência da República informou que 83 móveis do Alvorada ainda não foram encontrados. No começo do ano, o número já chegou a ser de 261 móveis desaparecidos. A atual primeira-dama, Janja, abriu as portas do Palácio ainda na primeira semana do governo e denunciou problemas estruturais no espaço da residência presidencial. À época, ela já havia denunciado sumiço de parte do acervo de mobília.

Recentemente, o governo federal gastou quase R$ 200 mil com cinco móveis e um colchão para o Alvorada. Entre os móveis estão uma cama, dois sofás e duas poltronas. As informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo, e obtidas via Lei de Acesso à informação. Em nota, o governo apontou que os móveis farão parte do acervo da União e que a aquisição se deu devido ao estado de conservação do Palácio.

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