Lista de facção que cita cearenses inclui despesa com famílias de envolvidos em chacina

O mesmo documento de facção criminosa, apreendido em operação da Polícia Federal, que faz referência a políticos e advogados cearenses também menciona despesas com os acusados de serem mandantes da chacina do Forró do Gago, em Fortaleza

No material apreendido pela Polícia Federal na operação "Sequaz", são listadas despesas relacionadas a uma pessoa mencionada como "cliente Gilberto". Trata-se de Gilberto Aparecido dos Santos, o "Fuminho", suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Gegê do Mangue e Paca, ex-líderes da facção criminosa PCC, em Aquiraz, em 2018. A relação aponta autoridades — políticos, inclusive prefeito e deputado, ex-promotor — e advogados. Mas não diz qual relação eles teriam com o assunto. Entre as despesas consta também o atendimento a familiares de dois dos réus de uma das maiores chacinas da história do Ceará.

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Na listagem de despesas consta: "Atendimento a família dos irmãos Noe e Misael CE" (sic). Refere-se a Noé de Paula Moreira e Misael de Paula Moreira. Eles são acusados de envolvimento com a chacina do Forró do Gago, que matou 14 pessoas no bairro Cajazeiras, em Fortaleza, no dia 27 de janeiro de 2018. Na época, foi a maior chacina da história do Ceará, superando a chacina do Curió, de novembro de 2015.

Noé é apontado como um dos responsáveis por planejar e autorizar a realização da chacina. Misael é acusado tanto de planejar como de executar a matança.

A operação Sequaz, tornada pública na semana passada, apontou a existência de plano para sequestrar ou até matar autoridades, inclusive o ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR).

O papel atribuído à facção criminosa PCC consta em pedido de prisão preventiva e foi tornado público na semana passada, com a retirada do sigilo do inquérito pela juíza da 9ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt.

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