Moro critica PT por pedir volta de visitas íntimas em presídios federais

O senador relacionou medida a operação criminosa da facção PCC contra ele e sua família

O senador e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (União-PR) fez uma publicação pedindo explicação do Partido dos Trabalhadores (PT), partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que pede a volta de visitas íntimas em presídios federais que tinha a autoria da legenda, com a ADPF 518.

Na manhã desta sexta-feira, 24, Moro utilizou a publicação para relembrar as falas de Lula direcionadas a ele durante esta semana. “À luz dos últimos acontecimentos e das falas do presidente Lula, o PT deve uma explicação ao Brasil sobre sua participação como autor na ADPF 518 junto ao STF, quando tentou derrubar a proibição feita pelo MJ (Ministério da Justiça) de visitas íntimas às lideranças do PCC e do CV em presídios federais”, escreveu o senador.

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"O desastre foi evitado somente porque o STF extinguiu a ação e protegeu a sociedade contra o crime", completou Moro.

A ofensiva contra o PT e o presidente Lula iniciaram após falas do petista contra o parlamentar. Na terça, em entrevista, o presidente afirmou que, quando esteve preso, só ficaria bem "após foder" com o ex-juiz da Lava Jato. Na quinta, afirmou, sem provas, que o plano do PCC contra a família de Moro, descoberto pela Polícia Federal, era uma "armação".

Uma ADPF é proposta ao Supremo Tribunal Federal para evitar ou até reparar ações desrespeitosas contra os “preceitos fundamentais da Constituição”. Estes preceitos são, resumidamente, os valores mais profundos da sociedade que estão na Constituição de 1988 e firmam a ordem jurídica do Estado.

No caso das falas de Moro, ele afirma que o PT enviou uma ADPF contra a proibição feita pelo Ministério da Justiça de visitas íntimas às lideranças do PCC e do CV em presídios federais. A ADPF 518 foi apresentada em 2018 pela ONG Anjos da Liberdade, que questionava a norma de 2017, época em que Michel Temer (MDB) ainda era chefe do Executivo Nacional.

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