Tin rebate críticas de RC a acomodações políticas por Elmano: "Ele mesmo já fez na Prefeitura"
Em fevereiro, RC fez críticas às indicações de Elmano para atender a "compromissos políticos". Neste mês, o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) entrou para o grupo de críticos da práticaO novo presidente da Central de Abastecimento (Ceasa-CE) e ex-deputado estadual, Tin Gomes (PDT), rebateu críticas feitas pelo correligionário e ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT), de que o governador Elmano de Freitas (PT) estaria acomodando aliados em cargos do Executivo para atender a compromissos políticos.
“Fico admirado quando escuto meu amigo Roberto Cláudio criticar acomodações políticas, porque ele mesmo já o fez, na gestão da Prefeitura (de Fortaleza). (...) Há pouco tempo era do mesmo projeto, aí houve uma derrota, um descuido e prepotência na trajetória, houve um racha. Agora o defeito que tem é o governador acomodar aliados. Minha vinda para cá é reconhecimento pelo que eu fiz”, argumentou.
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Tin Gomes disse ainda que se os opositores estão criticando uma coisa que é "prática deles" e algo normal dos partidos. "Para eleger um prefeito, um governador, é normal se fazer coligações, e quando se ganha, os partidos que ajudaram indicam membros para compor (a gestão)”, diz o pedestista, que foi um dos cinco ex-deputados derrotados nas eleições de 2022 a ser nomeado para cargo na gestão Elmano.
Em fevereiro deste ano, RC fez críticas às indicações e projetos de reforma administrativa de Elmano. "Um conjunto de novas secretarias executivas foram criadas dentro de secretarias existentes. O pior é que a proposta tem o claro propósito de atender a compromissos políticos com aliados de campanha. Muitos, inclusive, já foram até escolhidos, antes mesmo dos cargos serem criados", disse RC à época.
Recentemente, o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) - que apoiou RC na disputa pelo Palácio da Abolição - entrou no grupo de críticos das acomodações de aliados políticos em cargos no governo.
No último dia 10 de março, o tucano acusou o governador de distribuir cargos para desmontar a oposição. “O governador criou mais 14 secretarias. Estamos vendo a política voltando a ser feita assim. A oposição não existe mais aqui no Ceará, é cooptada dessa maneira, dando uma secretaria, um cargo”, disse.