RC aponta PIB do Ceará crescendo menos que o do Brasil e defende "novo e ousado ciclo"
O ano de 2022 foi o último das gestões Camilo Santana (PDT) e Izolda Cela (sem partido)O ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) apontou nesta terça-feira, 21, a diferença entre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará em 2022 - 0,96% - e do do Brasil - 2,9%. Juntamento com gráfico que mostra a discrepância dos números, RC defendeu que “o maior desafio para o Ceará do presente é a estruturação de um novo e ousado ciclo de desenvolvimento econômico e humano”. Para ele, este ciclo deve incorporar tecnologia, capacitação efetiva e “aumentar a produtividade da economia”.
O ano de 2022 foi o último das gestões Camilo Santana (PDT) e Izolda Cela (sem partido). A então vice-governadora assumiu o comando do Palácio da Abolição em abril, quando o petista se desincompatibilizou do cargo para poder concorrer a vaga no Senado. Izolda tentou disputar reeleição, mas acabou sendo derrotada por RC em disputa interna no PDT.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Candidato a governador derrotado em 2022, o pedetista já oficializou oposição à gestão do atual chefe do Executivo, Elmano de Freitas (PT), e vem tecendo críticas recorrentes à medidas do governo estadual, como a recente reforma administrativa e o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
“Um ciclo (...) que crie um ambiente mais estável, seguro e desburocratizado para os atuais e novos investidores; que diversifique, induza e descentralize novas vocações econômicas; que estabeleça um modelo de governança política e administrativa; que valorize a competência e a autocrítica permanente à eficiência e ao impacto das políticas públicas e que, principalmente, busque soluções consequentes, competentes e mais definitivas a grave questão da pobreza no Ceará!”, escreveu o ex-prefeito em suas redes sociais.
O crescimento do PIB cearense foi muito influenciado pela expansão expressiva da agropecuária, que cresceu 7,7% no Estado, ante uma queda de 1,7% em âmbito nacional. O setor de serviços também apresentou crescimento, de 1,92%, inferior à média brasileira.
O grande destaque negativo veio da indústria, que teve queda de 6,28%, ante alta de 1,6% do setor no País.