Lula dá bronca em ministros: não é para anunciar absolutamente nada sem passar pela Casa Civil
O presidente reforçou ainda que "qualquer genialidade" que alguém possa ter deve ser anunciada à Casa Civil para que a pasta discuta com a Presidência. "Para que a gente possa chamar o autor da genialidade"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu uma bronca na equipe ministerial durante reunião realizada na manhã desta terça-feira 14, e alertou que nenhum dirigente das 37 pastas pode anunciar medidas sem passar pela Casa Civil, comandada por Rui Costa.
"É importante que nenhum ministro e nenhuma ministra anuncie publicamente qualquer política pública sem ter sido acordado com a Casa Civil, que é quem consegue fazer que a proposta seja do governo", disse, logo no início do encontro. "Não queremos propostas de ministros, todas as propostas de ministros devem ser transformadas em propostas de governo."
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O presidente reforçou ainda que "qualquer genialidade" que alguém possa ter deve ser anunciada à Casa Civil para que a pasta discuta com a Presidência. "Para que a gente possa chamar o autor da genialidade", ironizou.
Ele afirmou que essa comunicação entre governo e ministérios é importante para manter a coesão. Disse ainda que os ministros terão todo apoio do Executivo, inclusive dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que "cuidam do caixa", para que não ocorra erros.
"Se tiver que arriscar alguma coisa, a gente vai arriscar com viés de acerto acima de uns 80%, porque a gente também não pode correr risco de anunciar coisa que não vai acontecer. Minha sugestão para que as coisas fiquem bastante corretas, coesas e harmônicas, é que ninguém anuncie nada, absolutamente nada que seja novo, sem passar pela Casa Civil", disse. Ele anunciou que citaria alguns casos ocorridos durante a reunião.
O presidente afirmou ainda ter orgulho de sua equipe que trabalha para criar condições de promover políticas públicas à sociedade. No campo da educação, ele pretende avançar em propostas e viajar com ministro da pasta, Camilo Santana, aos estados para fazer anúncios.