RC volta a criticar governo Elmano, agora pelo desemprego: "É preciso reagir"
O ex-prefeito afirmou que o fechamento da fábrica do grupo Guararapes e das atividades da fábrica de calçados Simples Passo, localizada em Irauçuba, colaborou para o fenômeno
14:14 | Mar. 13, 2023
O ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) usou as redes sociais para novamente criticar o governo Elmano de Freitas (PT), após dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, apontarem saldo negativo de 3.033 empregos formais no Ceará, com o fechamento do mês de janeiro. Os dados foram divulgados na última quinta-feira, 9.
O candidato nas eleições estaduais em 2022 destacou que o resultado foi instigado após o fechamento da fábrica do grupo Guararapes e das atividades da fábrica de calçados Simples Passo, localizada em Irauçuba.
"No início deste ano, chamei a atenção para o fechamento da Fábrica Guararapes, em Fortaleza, e de uma fábrica em Irauçuba, como sinais de alerta para o Governo do Ceará, daquilo que deva ser tratado como uma grande prioridade, especialmente nesses tempos de escassez e tantas necessidades do nosso povo, que é o emprego. Disse que era preciso reagir!", publicou.
O pedetista citou os dados da Caged referentes ao mês de janeiro de 2023 e escreveu: "Em síntese, é o acúmulo de mais desemprego no Estado". Na publicação, RC voltou a criticar o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a redução de incentivos fiscais. "(...) foram duas novas leis aprovadas na contramão da necessidade de gerar um ambiente que propicie mais emprego e desenvolvimento". O ex-prefeito de Fortaleza acrescentou: "É preciso reagir!!!"
O pedetista, que já oficializou oposição à gestão de Elmano, vem fazendo críticas ao governo estadual, como à recente reforma administrativa. O ex-prefeito defende que o PDT adote posição de independência e libere filiados para fazer oposição "construtiva" e "responsável". Outra ala do partido, que tem à frente o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, e o senador Cid Gomes, defende a adesão ao governo.