Reajuste de servidores: reuniões com Governo Federal são remarcadas para esta sexta
Reunião estava marcada para acontecer nesta terça-feira, 7As reuniões do Governo Federal com servidores públicos do Executivo Federal para definir o percentual do reajuste emergencial para 2023 foram remarcadas e está prevista para acontecer nesta sexta-feira, 10, às 14h30min, na Esplanada dos Ministérios.
O encontro deve finalizar as negociações e definir o percentual final do reajuste. Os sindicatos de servidores que vêm participando das negociações solicitaram a contraproposta do Governo pelo menos um dia antes da reunião, para terem tempo para discutir com as bases, mas o Executivo não confirmou o envio.
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Nesta segunda-feira, 6, o Governo Federal cancelou a reunião que iria acontecer hoje, envolvendo os servidores federais e membros do ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Segundo a ministra Esther Dweck, o cancelamento foi necessário para que o governo siga avaliando uma contraproposta para o reajuste dos servidores.
Sim, exatamente para avaliar melhor a contraproposta das servidoras e servidores https://t.co/JA48jv8wAp
— Esther Dweck (@edweck_rj) March 6, 2023
Após a reunião da última terça-feira, 28, o Governo se comprometeu em analisar um possível aumento no percentual de reajuste acima dos 9%, defendidos inicialmente pela gestão.
Veja as propostas
- 7,8% de aumento em março + 44% sobre o Auxílio Alimentação
- 8,5% de aumento em abril + 44% sobre o Auxílio Alimentação
- 9% de aumento em maio + 44% sobre o Auxílio
Alimentação
O teto em 9% é justificado porque o Governo dispõe de R$ 11,2 bilhões para negociar o reajuste deste ano. A intenção é propor esse aumento e negociar uma reposição para os próximos anos, para que seja possível incluir no Plano Plurianual e nas Leis Orçamentárias (LDO e LOA).
No dia 24 de fevereiro, os servidores apresentaram uma contraproposta pedindo 13,5% de aumento este ano. Eles julgam ser possível aumentar esse montante de R$ 11,2 bilhões por meio de crédito adicional. No entanto, o Ministério avalia ser muito difícil dar reajuste superior aos 9% este ano, já que não foi indicado nem tinha previsão orçamentária na LOA. O montante entrou no orçamento pela PEC da Transição, aprovada pelo Congresso Nacional.
A reunião desta terça era vista com a expectativa de que um acordo fosse firmado."Eu acredito que o martelo seja batido nesta semana", disse uma fonte ouvida pelo O POVO. Enquanto os sindicatos vão pedir 13,5% e mais R$ 200 de vale alimentação, o Governo vai seguir oferecendo 9%, atendendo os R$ 200 para despesas alimentícias. Há a expectativa dos sindicatos para que haja um meio termo e que chegar a 11%.