Cid afirma que relação entre PT e PDT ainda dá para ser "como era antes"

O senador Cid Gomes (PDT) comentou sobre a relação entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e afirmou que a aliança de mais de 16 anos ainda tem como ser restaurada.

Nesta segunda-feira, 27, ao chegar na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (AL-CE), Cid disse que, por ele, a relação entre os partidos ainda “tem como ser como era antes”.

Cid explicou que, durante o período eleitoral, imaginava que o nome da ex-governadora Izolda Cela, atual secretária executiva do Ministério da Educação (MEC), era a melhor opção para o Governo do Estado.

“Infelizmente, no processo eleitoral passado, por motivos alheios à minha vontade e ao que eu imaginava que fosse o mais recomendável para o PDT apoiar a candidatura à reeleição da governadora Izolda”, disse.

O senador ainda ressaltou que a decisão de seguir com outro nome, o do ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT), foi liderada pelo irmão, Ciro Gomes (PDT), figura que ele tinha como referência.

“Aconteceu o PDT resolveu, deu um caminho diferente. Era uma posição assim liderada pelo meu irmão, que sempre foi minha referência. Eu me impus uma postura de silêncio, né? Até esperar o primeiro turno para que, a partir do segundo turno, a gente pudesse trabalhar para restaurar essa relação. É isso que eu tô fazendo, isso que eu anunciei, tô procurando restaurar”, afirmou.

O senador esteve na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira, 27, e foi recebido pelo presidente da Casa, Evandro Leitão (PDT).

Cid e outros pedetistas defendem o apoio ao governo. Na Assembleia Legislativa, três dos 13 pedetistas fazem oposição. O senador defendeu que se vire a página. "A gente acha que esse projeto é o mesmo", disse em relação à linha de governo que ele próprio iniciou e Camilo Santana (PT) manteve. "Então, por que nós vamos divergir? Por uma questão pessoal, de fígado?", indagou.