Campanha da Fraternidade 2023 é criticada por cristãos de direita: "Comunismo"

Tema da Campanha é visto como críticas ocultas ao governo Bolsonaro

Com o tema “Fraternidade e fome”, a Campanha da Fraternidade de 2023 , lançada oficialmente na manhã desta quarta-feira, 22, foi alvo de críticas por parte de cristãos extremistas de direita. A ação, promovida pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no período da Quaresma, foi interpretada por extremistas católicos como um modelo de conspiração comunista. Os católicos ultraconservadores influenciam outros fiéis a não participarem e não realizarem doações para a campanha.

As críticas em torno da Campanha da Fraternidade e da CNBB perduram há tempos, no entanto, tendo em vista o contexto político e o tema escolhido para o ano de 2023, os comentários proferidos tendem a ser mais agressivos. Este ano, após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL), os ataques surgiram com maior intensidade.

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Nos comentários direcionados aos bispos da CNBB, os fiéis apontam que os sacerdotes distorceram as citações bíblicas para promover ideias de esquerda com o intuito de viabilizar a doutrina da Teologia da Libertação, um movimento de origem marxista que defende a população oprimida na busca pelos seus direitos.

Influenciadores digitais que apoiam Bolsonaro lideram a mobilização contra a Campanha da Fraternidade 2023. O movimento também conta com o apoio da Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, uma entidade católica ultraconservadora responsável por tentar censurar o especial de Natal do grupo Porta dos Fundos, em 2020.

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