Bolsas Capes e CNPq terão aumento de 25% a 200% a partir de março

Muitas das bolsas não são reajustadas desde 2013. Anúncio será feito hoje

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncia nesta quinta-feira, 16, o reajuste que varia entre 25% e 200% nas bolsas de graduação, pós-graduação, de iniciação científica e na Bolsa Permanência. Os reajustes vão vigorar a partir de março de 2023. A partir das 15 horas, haverá evento para oficializar também o aumento do número de bolsas.

As bolsas de mestrado e doutorado, que não tinham qualquer reajuste desde 2013, terão variação de 40%, conforme havia antecipado o correspondente do O POVO em Brasília, João Paulo Biage.

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No caso do mestrado, o valor sairá de R$ 1.500 para R$ 2.100. No doutorado, de R$ 2.200 para R$ 3.100. Já nas bolsas de pós-doutorado, o acréscimo será de 25%, com aumento de R$ 4.100 para R$ 5.200.

Para os estudantes de iniciação científica no ensino médio, as bolsas vão passar de R$ 100 para R$ 300. Na graduação no ensino superior, as bolsas de iniciação científica terão acréscimo de 75%, passando de R$ 400 para R$ 700.

As bolsas para formação de professores da educação básica terão reajuste entre 40% e 75%. Atualmente, os valores dos repasses variam de R$ 400 a R$ 1.500.

A Bolsa Permanência também terá reajuste. A modalidade é destinada ao auxilio financeiro a estudantes quilombolas, indígenas, integrantes do Prouni e alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior. Os percentuais de aumento vão variar de 55% a 75%. Atualmente, os valores vão de R$ 400 a R$ 900.

Os reajustes das bolsas terão impacto de R$ 2,38 bilhões em recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia. Investimentos que vão suprir instituições como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que são responsáveis pela maioria das bolsas.

O presidente do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPq), Ricardo Galvão, e os ministros da Educação, Camilo Santana (PT) e de Ciências e Tecnolgia, Luciana Santos (PCdoB) já tinham confirmado o reajuste das bolsas. 

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