CPI da Enel: deputado quer coletar assinaturas restantes na semana que vem para abrir investigação

Até esta sexta-feira, 10 de fevereiro, 44 dos 46 deputados estaduais cearenses assinaram o requerimento para instalação da CPI.

O vice-presidente da Assembleia Legislativa (Alece), Fernando Santana (PT), quer coletar, até a semana que vem, as duas assinaturas que faltam para atingir a unanimidade entre deputados e promover a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica no Ceará.

Até esta sexta-feira, 44 dos 46 parlamentares assinaram o requerimento para instalação da CPI. Para abrir a comissão são necessárias pelo menos 12 assinaturas. Apenas o presidente da Casa, Evandro Leitão (PDT) e o deputado Jeová Mota (PDT) não assinaram. Segundo interlocutores, Evandro teria sido acometido por uma virose nos últimos dias, enquanto Jeová estaria viajando.

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“Meu compromisso é dialogar com todos e dar oportunidade a todos (de assinar), até porque não quero que seja uma pauta do deputado Fernando, mas de todos. Como temos um deputado acometido por virose e outro viajando, na próxima semana vou tentar colher essas duas assinaturas e, se conseguirmos, será historicamente a primeira CPI instalada de forma unânime”, disse Santana, ao O POVO, nesta sexta-feira.

O petista voltou a criticar a atuação da empresa. “Desrespeita o povo, cobra um preço abusivo, aumenta tarifas sem justificativa plausível, tem lucros exorbitantes. Alguma coisa errada tem. Tenho dito que ou a Enel muda ou a Enel se muda (do Ceará). Se quer se mudar, como está anunciando, antes ela precisa prestar contas”, argumentou.

O requerimento apresentado para abrir a CPI destaca que o objetivo é investigar "irregularidades e práticas abusivas por parte da Enel Distribuição Ceará na prestação de serviços de fornecimento de energia elétrica". O documento aponta problemas que justificam a instalação da CPI.

"Demora na ligação de energia, cortes e cobranças indevidas, falha no atendimento, dificuldade de comunicação, inexecução ou má prestação dos serviços, fatura duplicada, descumprimento de prazos, entre outras reclamações".

O governador Elmano de Freitas (PT) também criticou a empresa e disse que as negociações acerca do processo estariam em estágio avançado. "A informação que tenho é de que (a venda) tem negociações bastante avançadas. Qual a empresa (irá assumir) eu não sei, porque é uma regra sigilosa entre eles", disse Elmano durante evento na última quinta-feira, 9.

 

 

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