Vereador de Icó tem diploma cassado por compra de votos nas eleições de 2020

O vereador de Icó, Francisco Evandro de Araújo Filho (PDT) tem seu diploma cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE). Ele foi condenado por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio

O vereador Francisco Evandro de Araújo Filho (PDT), do município de Icó, teve seu diploma cassado por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio, caracterizados como compra de voto. A determinação foi confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) nesta sexta-feira, 27.

A determinação foi aceita pela maioria no Pleno do Tribunal, presidido pelo desembargador Inácio Cortez. De acordo com as peças do processo judicial, os suspeitos praticaram, repetidamente, atos abusivos e ilícitos com o objetivo de angariar votos para o vereador Francisco Evandro de Araújo Filho, durante a campanha eleitoral de 2020.

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A investigação conseguiu provas em conversas de Whatsapp encontradas em celulares apreendidos pela Polícia Federal. Segundo a apuração, os celulares estavam sob posse de Maria Raquel Feitosa de Araújo, Tobias Feitosa de Araújo e do próprio vereador.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a “doação, oferecimento, promessa, ou entrega, ao eleitor, pelo candidato, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição” é considerada captação ilícita de sufrágio e aquele que é pego praticando o ato pode receber uma multa de mil a cinqüenta mil Ufirs, e terá seu diploma ou registro cassado.

Nesse caso, o vereador deverá pagar uma multa de 21 mil Ufirs, ou seja, R$ 21.282,00, e ainda terá sua inelegibilidade sancionada nos oito anos subsequentes à eleição de 2020. A Corte também determinou que os votos da eleição para vereador de Icó devam ser recontados, anulando a votação do candidato cassado.

O TSE ainda afirma que o abuso do poder econômico ocorre quando “o candidato despende de recursos patrimoniais, públicos ou privados, dos quais detém o controle ou a gestão em contexto revelador de desbordamento ou excesso no emprego desses recursos em seu favorecimento eleitoral”. Este crime tem a capacidade de determinar a inelegibilidade do candidato condenado.

 

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