Elmano anuncia investimento milionário em fevereiro para redução de filas de cirurgias

O governador diz que já negocia uma série de multirões com o sistema privado, o que inclui planos de saúde e hospitais privados,

16:17 | Fev. 01, 2023

Por: Filipe Pereira
Elmano de Freitas, governador do Ceará (foto: FÁBIO LIMA)

O govenador Elmano de Freitas (PT) afirmou que deve iniciar em fevereiro deste ano uma série de ações em prol da redução das filas de cirurgias eletivas no Ceará. O objetivo é realizar um investimento de mais de R$ 100 milhões na realização de mutirões pelo estado.

Na última quinta-feira, 26, o Ministério da Saúde anunciou a transferência de R$ 600 milhões para estados e municípios realizarem mutirões de cirurgias eletivas, exames e consultas. Na primeira fase, R$ 200 milhões estarão disponíveis para a realização de cirurgias eletivas, ou seja, cirurgias agendadas.

"Devemos ter reunião com nossa secretaria da Saúde. Já fizemos visitas a hospitais que queremos integrar nesse sistema. Temos mais de 70 hospitais estratégicos que não estavam no mutirão anterior e estamos incluindo esses hospitais. O que vai aumentar nossa capacidade de realizar cirurgia", disse Elmano, durante solenidade de transmissão de cargo do delegado-geral da Polícia Civil. 

O governador adiantou que já negocia uma série de mutirões com o sistema privado, o que inclui planos de saúde e hospitais privados. As tratativas giram em torno das tabelas de valores de pagamentos das cirurgias.  

"O Ministério da Saúde tem apontado que pode pagar até duas vezes a mais o que é hoje a tabela do SUS que está defasada. Teremos uma tabela melhor, mas evidentemente o valor pago a um hospital será pago ao outro, pela mesma cirurgia", explicou o governador.

O próximo passo, segundo o petista, é buscar uma reunião com o Judiciário, onde serão reforçada a existência de liminares  para realização das cirurgias. "Queremos um trabalho coordenado que garanta que os médicos sejam autoridade máxima para definir quais os casos mais urgentes que precisam iniciar cirurgias. Estamos falando de mais de 60 mil pessoas que esperam cirurgias. Nossa meta é reduzir e poder zerar essa fila", completou Elmano.