Quem é Rogério Marinho, candidato apoiado por bolsonaristas na disputa pela Presidência do Senado
O senador eleito pelo Rio Grande do Norte promete ser o principal adversário de Rodrigo Pacheco (PSD) nas eleições à Presidência do Senado Federal
15:49 | Jan. 30, 2023
O ex-ministro do Desenvolvimento Regional no governo de Jair Bolsonaro (PL), Rogério Marinho disputará à Presidência do Senado Federal em fevereiro deste ano. O senador eleito pelo Rio Grande do Norte promete ser o principal adversário de Rodrigo Pacheco nas eleições da Casa e já se posiciona como forte opositor do governo Lula.
Quem é Rogério Marinho?
O senador eleito nasceu em Natal e é formado em economia. O parlamentar é neto do ex-deputado federal Djalma Marinho, que disputou uma eleição para o Senado em 1974 e foi derrotado. Ele foi vereador na capital potiguar por dois mandatos e deputado federal por três. Disputou a prefeitura de Natal em 2012, sem sucesso.
Na Câmara dos Deputados, Rogério foi relator da reforma trabalhista de 2017 e da emenda constitucional que garante ensino básico gratuito para crianças e adolescentes. Marinho foi secretário especial de Previdência e Trabalho (2019-2020) e ministro do Desenvolvimento Regional (2020-2022), já na gestão de Jair Bolsonaro.
Nas eleições de 2022, o político foi eleito com 41,85% dos votos válidos (708.094 de votos). O primeiro suplente de Rogério Marinho será o empresário Flávio Azevedo (PL), ex-presidente da Federação das Indústria do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern). O segundo suplente será Igor Targino (SDD), vereador no município de Macaíba.
O PP, PL e Republicanos anunciaram no dia 25 de fevereiro a formação de bloco no Senado a favor da candidatura do parlamentar à presidência da Casa. O anúncio foi formalizado em encontro na sede do PL em Brasília, no último sábado no próximo sábado, 28, às 11 horas.
O principal adversário de Marinho é o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), favorito na corrida. Até o momento, o atual presidente do Senado soma apoio de sete partidos: PSD, PT, Rede, Cidadania, PSB, Pros e PDT.