Série no OPOVO+ revisita a trajetória política de Tasso Jereissati
O tucano encerra seu segundo mandato de senador nesta semana e conta alguns dos principais fatos de sua vida política em reportagem exclusiva para os assinantes O POVO+Tasso Jereissati (PSDB-CE) encerra nesta semana o seu segundo mandato como senador em Brasília deixando vasto legado político. Para recordar a história do parlamentar, O POVO+ lançou uma série especial que convida o assinante os passos do ex-governador do Ceará.
Tasso Ribeiro Jereissati nasceu em Fortaleza, Ceará, em 15 de dezembro de 1948. Ele é um dos seis filhos do casal Carlos Jereissati e Maria de Lourdes Jereissati. O pai, como o filho, foi empresário e político. Exerceu os cargos de deputado federal e senador.
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Em 1986, depois da fase como liderança empresarial, saiu candidato ao governo do Ceará pelo PMDB, com o compromisso de “mudar, renovar e acabar com a miséria”
O político, entrevistado pelo jornalista Érico Firmo, recebeu O POVO para uma conversa de quase duas horas nas quais fez o balanço de uma era. O político percorreu a própria trajetória, desde as raízes familiares, a carreira empresarial, a imprevista entrada na política, as alianças, os rompimentos, os aliados, os adversários e as perspectivas de futuro.
O senador lembrou de seu primeiro discurso na tribuna do Senado, em 2003, quando também comentou sobre o que esperava do futuro —mcom o início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, agora reeleito para o terceiro mandato.
A primeira passagem de Tasso pelo Senado foi de 2003 a 2011. E o segundo mandato, iniciado em 2015, é o que se encerra agora.
Uma das únicas lideranças históricas do PSDB ainda em atividade na política nacional, o parlamentar já falou em reduzir o ritmo, mas a pré-candidatura a vic-presidência surgiu como alternativa momentânea à aposentadoria em 2022. O senador é conhecido pelas articulações nos bastidores.
Para Tasso, as últimas eleições reforçaram a importância do fortalecimento do sistema democrático. O senador criticou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e conta ter enfrentado reações entre pares por apoiar Lula para presidente no segundo turno.