Sobrinho de Bolsonaro que participou de atos golpistas pede Justiça gratuita ao STF
Léo Índio é alvo de processo protocolado pelo Coletivo Direito PopularO sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - Leonardo Rodrigues de Jesus ou Léo Índio - pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) gratuidade de Justiça em ação. Rodrigues é alvo de um processo por ter participado dos atos de terrorismo em Brasília no dia 8 de janeiro.
Em documento enviado ao ministro Dias Toffoli, o acusado pediu por gratuidade em todos os atos, sob a justificativa de não ter condições financeiras para arcar com as despesas.
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“Não tenho condições de arcar com as despesas decorrentes do presente processo e honorários advocatícios sucumbenciais, sem prejuízo do meu próprio sustento e da minha família”, afirmou o texto.
O processo contra Léo Índio foi protocolado pelo Coletivo Direito Popular por crimes como golpe de estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, incitação e apologia ao crime.
O sobrinho do ex-presidente participou das invasões e ataques às sedes dos Três Poderes. Pelas redes sociais, Leonardo publicou uma foto em que aparece em meio a outros extremistas na invasão, com a legenda: “Focarão no vandalismo certamente. Mas sabemos a verdade. Olhos vermelhos = gás lacrimogêneo”.
Em 2022, ele lançou candidatura para o cargo de deputado distrital pelo Partido Liberal (PL), mas recebeu apenas 1.801 votos e não foi eleito.
Antes disso, em 2019, o sobrinho de Bolsonaro trabalhou como assessor do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) e assumiu cargo de confiança no Senado.