Exército antecipa saída de comandante do Batalhão da Guarda Presidencial e define substituto
Ex-comandante é investigado pela atuação das forças de segurança durante os atos de vandalismo em BrasíliaO comando do Exército antecipou, nesta terça-feira, 24, a saída do coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora do comando do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP).
Fernandes é investigado por omissão durante a atuação dos agentes de segurança ao conter os atos do dia 8 de janeiro. Em um vídeo, o coronel aparece discutindo com um agente da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) enquanto os extremistas invadiam as sedes dos Três Poderes.
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O ministro da Defesa José Múcio afirmou que entregou o vídeo para investigação e garantiu a condenação do coronel, caso confirmada a negligência.
“Esse próprio vídeo eu entreguei, porque mandaram para mim, e está sendo investigado. A minha preocupação, e a do presidente também, é que nós não partamos para punir quem não merece, mas punir quem merece. Se for provado, ele será condenado”, declarou.
De acordo com informações do Globonews, o cargo no BGP será assumido pelo tenente-coronel Nélio Moura Bertolino. Já Fernandes assumirá função no Estado-Maior do Comando Militar do Planalto.
O Batalhão da Guarda Presidencial tem a proteção das sedes do Governo Federal como uma das principais atribuições.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a mencionar, publicamente, o sentimento de desconfiança com os agentes de segurança. Na última semana, o Governo Federal exonerou militares das funções de segurança da Presidência da República.
O petista também criticou a atuação dos militares e pontuou a facilidade com que os terroristas invadiram os prédios dos Três Poderes.