Soraya Thronicke defende CPI para investigar atos golpistas: "Investigar é um dever do Legislativo"

A parlamentar afirmou já ter recebido apoio de Rodrigo Pacheco (PSD) e Rogério Marinho (PL), ambos candidatos à presidência do Senado Federal em 2023

A senadora Soraya Thronicke (União Brasil/MS) afirmou já ter 47 assinaturas - 20 acima do mínimo necessário - para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os ataques terroristas de bolsonaristas no domingo, dia 8, em Brasília. Segundo ela, os parlamentares que deram aval à proposta pertencem a oito partidos "de diferentes ideologias".

Soraya afirmou já ter dialogado com uma série de parlamentares sobre o assunto, entre eles dois que estão na disputa na eleição para o cargo de presidente do Senado: Rodrigo Pacheco (PSD) e Rogério Marinho (PL). “Já tive um sinal muito positivo em relação à CPI. Na verdade, investigar é um poder dever nosso aqui do Legislativo. Não é porque outros órgãos estão investigando que nós não iremos cumprir nosso dever”, disse a senadora, em entrevista ao O POVO News.

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A parlamentar comentou a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou ser contra a CPI. Eu até entendo a posição do atual presidente Lula, justamente porque ele quer diminuir essa tensão que nós ainda estamos vivendo após o dia 8 de janeiro. É natural. Acredito que até mesmo se eu tivesse ganhado as eleições estaria na posição de tentar conter esses ânimos, porque o que nós estamos passando não é uma brincadeira”, comentou.

A senadora defendeu a realização de uma CPI "séria, célere e imparcial". Ao ser questionada sobre a possibilidade da oposição tentar obstruir as investigações no Congresso Nacional, Thronicke avaliou que as diversas conjecturas políticas presentes na Casa não devem impedir as investigações.

“Que a gente possa entregar para a sociedade uma resposta, uma resposta do Poder Legislativo. Depois que tivermos em mãos um relatório nós iremos entregar aos órgãos competentes. Como é o caso da Polícia Federal, da própria PGR e do Poder Judiciário", defendeu a parlamentar. 

Quinta colocada no primeiro turno da disputa presidencial, com 0,51% dos votos, Soraya Thronicke  declarou não apoiar nenhum dois candidatos com mais votos no pleito, o então ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Por meio das redes sociais, os classificou como “bandidos”. 

Após as eleições, a senadora tem sido criticada por Eduardo Bolsonaro (PL), após publicação de um vídeo em que Thronicke aparece cumprimentando petistas durante a posse de Lula, no dia 1º de domingo. O União Brasil vem recebendo atenção especial do Palácio do Planalto em meio aos esforços do PT para formar sua base de apoio no Congresso Nacional. 

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