Bolsonaro se torna alvo de investigação no TSE que pode deixá-lo inelegível

O ex-presidente é acusado de realizar eventos nas dependências dos palácios da Alvorada e do Planalto no segundo turno da campanha eleitoral

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves aceitou nesta quinta-feira, 19, a abertura de uma ação de investigação eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta prática de abuso de poder nas eleições de 2022. 

O ex-presidente é acusado de realizar eventos nas dependências dos palácios da Alvorada e do Planalto no segundo turno da campanha eleitoral.

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A ação foi proposta pelo PT e demais partidos que formaram a coligação para apoiar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. São citadas reuniões com governadores e cantores sertanejos para anúncio de apoios à candidatura. 

Ao analisar a petição inicial, o ministro entendeu que existem indícios suficientes para autorizar a abertura do processo. Em caso de condenação, uma das punições pode ser a decretação da inelegibilidade de Bolsonaro. 

“Extrai-se do material analisado que espaços tradicionalmente usados para a realização de coletivas pelo presidente da República, no desempenho de sua função de chefe de Estado, serviram de palco para a realização de atos ostensivos de campanha, nos quais se buscou projetar uma imagem de força política da candidatura de Jair Bolsonaro”, afirmou. 

Pelo menos 16 processos contra o ex-presidente estão em tramitação no TSE.

 

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Justiça TSE Jair Bolsonaro ação de investigação eleitoral Abuso de Poder Eleições Eleições 2022 eleições presidenciais

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